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Arlindo Rodrigues Filho teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Piauí após ser preso suspeito de invadir a sede da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), em Floriano, Sul do estado, e matar uma funcionária na manhã desta segunda-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, o alvo do suspeito era a ex-companheira, que trabalha no local. Ao não encontrá-la, ele atacou uma funcionária da cozinha, identificada como Maria Luciana Dias, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Prisão preventiva decretada
No despacho judicial, obtido pelo A10+, o juiz responsável pelo caso destacou os fundamentos para a conversão da prisão em flagrante para preventiva. “Neste diapasão, nos termos dos artigos 311, 312 e 313, I, todos do Código de Processo Penal, CONVERTO IMEDIATAMENTE A ATUAL PRISÃO EM FLAGRANTE do investigado ARLINDO RODRIGUES FILHO em PREVENTIVA”, afirma o documento.
Pedido de insanidade mental foi negado
A defesa de Arlindo solicitou a instauração de incidente de insanidade mental, alegando possível incapacidade do réu. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça, que entendeu que este não é o momento adequado para a análise, além da ausência de documentos que comprovem tal condição.
“Não há documento nos autos que indique a incapacidade do autuado. Tal fato não impede que novo pedido seja feito durante a instrução processual. Por tal razão, INDEFIRO o pedido de instauração de incidente de insanidade mental”, diz o despacho judicial.
Histórico de violência
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar de Floriano ao A10+ e à TV Antena 10, dias antes do crime Arlindo já havia tentado atropelar a ex-companheira quando ela se dirigia ao trabalho. O casal estava separado e a mulher já havia solicitado e conseguido medida protetiva contra ele.
Na data da audiência, Arlindo foi formalmente intimado das medidas protetivas em favor da ex-companheira. Entre as medidas impostas estão:
- Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima;
- Proibição de aproximação da vítima, familiares e testemunhas, mantendo distância mínima de 300 metros;
- Proibição de qualquer tipo de contato, direto ou indireto, inclusive por meio de redes sociais ou terceiros.
A Polícia Civil do Piauí segue com as investigações e Arlindo Rodrigues Filho permanece à disposição da Justiça.
Fonte: Portal A10+