Na Ucrânia, piauiense narra tensão após ataque russo: "continue orando"; assista - Mundo
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Na Ucrânia, piauiense narra tensão após ataque russo: "continue orando"; assista

Ao A10+, Kedma Laryssa conta que o clima na região é de insegurança e incerteza


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A invasão da Rússia na Ucrânia tem provocado estragos irreparáveis e mortes desde a madrugada desta quinta-feira (24). É o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial. O clima é de insegurança e incerteza, principalmente para os moradores que vivem na região, entre eles, a piauiense Kedma Laryssa Santos Araújo, de 20 anos, que atua no time de futebol Kryvbas Women. A jovem está alojada em um hotel.  

  

Na Ucrânia, piauiense narra tensão após ataque russo: "continue orando"
Reprodução

   

Kedma se mudou para a Ucrânia em agosto de 2021 após sair do clube Tiradentes-PI, e mora na cidade de Kryvyi Rih, que está localizada no Sudeste do país. Ela atua como lateral-direita no Kryvbas Women. No clube atuam outras duas brasileiras: Lidiane Oliveira e Gabriela Zidoi. Elas são dos estados de São Paulo e Espírito Santo.

Em vídeo enviado ao A10+, a piauiense narrou a tensão e medo que ela e demais estrangeiros estão vivendo após o início dos ataques. Apesar da situação ser preocupante, a jogadora tranquilizou os familiares e afirmou que está bem.

"Minha cidade continua sem ser atacada, graças a Deus. Conseguimos ter uma noite tranquila e descansar um pouco, mesmo com medo e tensão de tudo que está acontecendo. Ficamos sabendo que Kiev foi atacada e foi uma madrugada conturbada. Pedimos que continue orando por todos nós que estamos aqui, tanto os atletas como brasileiros que trabalham na Ucrânia, assim como os ucranianos. Está tudo bem e estamos esperando novas informações do que vai acontecer", explicou a piauiense.

  

Piauiense Kedma Laryssa atua no time de futebol Kryvbas Women
Reprodução

   

Kedma relatou ainda que o clube Kryvbas Women se preparava para viajar nesta quinta (24) para a Turquia, local que iniciaria a pré-temporada para disputa das competições no país, mas o time foi acordado com a notícia de que os aeroportos estão fechados. Após o início dos ataques, as jogadoras se mudaram para outro alojamento, onde estão 70 atletas. Em razão da guerra, o Campeonato Ucraniano foi oficialmente suspenso.

Ainda em entrevista ao A10+, a piauiense destacou que mantém contato diariamente com a família e pontuou que ela, Lidiane e Gabriela estão sendo acompanhadas pela embaixada brasileira.


“A nossa família está preocupada porque é uma coisa que a gente nunca viu, é a primeira vez que eu vejo isso acontecer. O medo é muito grande, mas queria tranquilizar todo mundo, a família e amigos que está tudo em paz e pedir para que isso passe logo, para a gente possa voltar rapidamente para nossa casa", finalizou.

Entenda o caso

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (24). Os ataques foram concentrados, inicialmente, no leste do país, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes.

Em entrevista à imprensa internacional, Putin justificou a ação militar como proteção aos separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. A ONU já pediu que ele recue e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que guerra será catastrófica.

  

Após anúncio de Putin, Kiev e outras cidades da Ucrânia são alvo de explosões
Reprodução

   

Tropas russas começaram a se aproximar de Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira (25). De acordo com informações de um assessor de Volodymyr Zelenksy, presidente da Ucrânia, forças militares do país derrubaram dois mísseis e um avião nos céus de Kiev.

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