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Taline Prado, advogada da mulher de 52 anos vítima das agressões de Max Kellysson Marques Marreiros, relatou ao A10+ nesta quarta-feira (19) os momentos de apreensão vividos pela vítima. Ela conta que a idosa não conhecia Max e a namorada e que teve todo seu apartamento quebrado pelo ex-PM. Max foi preso nesta terça-feira (18) em um supermercado de Teresina após ter a prisão preventiva decretada.
"Já haviam chamado a polícia por conta do barulho que eles estavam escutando por conta da briga do casal e de coisas sendo quebradas. Depois disso, em um dado momento, a namorada dele bateu na porta da minha cliente pedindo ajuda para que alguém fosse ao apartamento dela porque ele (Max) estava quebrando tudo. Minha cliente chegou abrir a porta para ela, falou que não iria lá, que poderia ajudar chamando a polícia e pediu que ela se afastasse de lá", explica a advogada.
"Ela conseguiu fugir em um determinado momento em direção a um elevador, mas ele foi atrás dela e pegou ela por trás com um golpe de mata leão. Ele continuou socando ela na região das costela e a jogou no chão. Finalmente algum vizinho aparece e interrompeu a agressão. Nesse momento o elevador abriu e ela conseguiu descer e fugir. Isso tudo durou cerca de 25 a 27 minutos", conta a advogada.
Max voltou ao apartamento da vítima e quebrou todos os móveis. Depois disso, Max desceu para o térreo a procura da namorada e da vítima que estavam escondidas na guarita. Minutos depois a polícia chegou ao local e o ex-PM fugiu.
"Registramos B.O. na delegacia responsável e a equipe acompanhou toda a investigação e fez instauração do inquérito. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio, injúria e danos. O Ministério fez a denúncia por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil", descreve a advogada.
Taline Prado conta que a prisão preventiva que aconteceu nesta terça-feira (18) em um supermercado causou alívio a vítima.
"Ela ficou bastante aliviada por saber que ela tinha finalmente sido preso, mas a apreensão continua. Infelizmente o que ela passou é algo que ela vai conviver por um bom tempo. Mas o que a gente pode fazer estamos fazendo. Então nós estamos fazendo o possível para conseguir a justiça para ela e para as outras vítimas", encerra Taline Prado.
Fonte: Portal A10+