Mais de um ano sem respostas: assassinato da enfermeira piauiense em Fortaleza segue sem solução - Polícia
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Mais de um ano sem respostas: assassinato da enfermeira piauiense em Fortaleza segue sem solução

Mesmo após mais de um ano do crime, a polícia ainda não identificou o autor do assassinato da enfermeira piauiense Jandra Mayandra


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A morte da enfermeira piauiense Jandra Mayandra da Silva Soares, de 36 anos, ainda permanece sem solução após mais de um ano de investigações. Natural do Piauí e residente em Fortaleza, Jandra foi assassinada a tiros no dia 15 de maio de 2024, durante uma discussão de trânsito na Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Pirambu, quando voltava para casa após o plantão no Hospital Dr. Osvaldo Cruz.

A execução, realizada por um motociclista não identificado, chocou familiares, colegas de trabalho e a população. Apesar dos esforços da Polícia Civil do Ceará, o autor do crime ainda não foi identificado.

  

Enfermeira foi morta após briga de trânsito, em Fortaleza
Reprodução

   

Três semanas após o assassinato, quatro policiais militares chegaram a ser presos sob suspeita de atrapalhar as investigações. Eles haviam consultado os dados do veículo da vítima nos sistemas da Secretaria da Segurança Pública, o que levantou suspeitas de manipulação de informações. No entanto, a defesa apresentou provas de que as consultas ocorreram após o crime, e os agentes foram liberados.

Outro nome envolvido na investigação foi o de um ex-diretor de uma fundação que administra diversas unidades de saúde do Ceará, onde Jandra trabalhou por quatro anos. Ele teve o celular apreendido, mas não foi preso. Um relatório policial aponta a possibilidade de o crime ter sido encomendado, com o objetivo de silenciar a enfermeira, que supostamente teria conhecimento de fraudes dentro da instituição.

O caso levanta ainda mais dúvidas devido às características do homicídio. O desaparecimento dos estojos de munição usados na cena do crime impediu a identificação do armamento e da procedência das balas. Suspeita-se que policiais militares presentes no local possam ter removido os estojos, o que reforça a hipótese de uma ação orquestrada e possivelmente executada por um assassino profissional.

Jandra havia recebido ameaças anteriormente e registrado um boletim de ocorrência no ano passado. As ameaças foram feitas por meio de um aplicativo de mensagens e a enfermeira temia por sua integridade física. A Polícia Civil afirma que as investigações continuam, mas até o momento, ninguém foi indiciado pelo assassinato.

Fonte: GC Mais


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