Perito aponta acúmulo de corpos e ossadas no Instituto Médico Legal do Piauí - Polícia
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Perito aponta acúmulo de corpos e ossadas no Instituto Médico Legal do Piauí

Corpos são divididos em identificados e indigentes, explica diretor


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O grande desafio do Instituto Médico Legal (IML) do Piauí é armazenamento de corpos. Em entrevista à TV Antena 10, o perito geral do IML, Antônio Nunes afirmou que o instituto sofre hoje com o acúmulo de corpos e ossadas no local. Os corpos são divididos em identificados e indigentes. 

"Inicialmente tivemos uma audiência pública e havia uma dúvida por parte dos órgãos envolvidos sobre de quem seria a atribuição para essas inumações, em termos. Isso foi superado, mas nós temos dois tipos de cadáveres basicamente. Aqueles identificados e aqueles não identificados. Há cadáveres identificados que de fato têm família, sabemos o nome, mas que não recebem. Por diversos motivos, as vezes questões familiares e que nosso serviço social está buscando essas famílias para tentar entregar para os familiares. E temos os não identificados, chamados indigentes. Esses cabem ao poder público fazer as exumações. As pericias foram feitas e a maioria deles são ossadas", explicou. 

  

IML de Teresina TV Antena 10

   

Ao todo são 11 geladeiras ocupadas com quatro corpos. O maior acúmulo seria de ossadas. Atualmente são 40 ossadas que ocupam o espaço, porém são menos nocivos como corpos acumulados. Uma das soluções buscadas pelo IML é o fortalecimento de parcerias com setores de arqueologia e antropologia da Universidade Federal do Piauí, além de outros campis do estado. Há também convênios com faculdades particulares. 

"A grande limitação é o número de covas. Nós não temos covas suficientes. As covas que são destinadas por nós geralmente a gente faz uso daquela quantidade e aí surgem novos indigentes, novos corpos que a gente torna a guardar. Então acaba sendo assim, enterra um e chega outros. Uma das soluções que a gente enxerga é doar para as faculdades, fazendo convênios. Nós estamos as documentações para doar esses cadáveres. Mas mesmo assim não resolve por completo. Nós precisamos de covas", explica. 

Existe também o conflito com corpos de pessoas que vem do interior do estado, falecem na capital e não são colhidos pelos familiares. Também se busca um acordo a construção de um acordo com as prefeituras pra assumirem a responsabilidade.

Fonte: Portal A10+


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