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O comandante-geral da Polícia Militar no Piauí, Scheiwann Lopes, em entrevista na manhã desta quinta-feira (27), no Balanço Geral Manhã, comentou sobre a captura dos quatro suspeitos de participação do assassinato do sargento André Maiae da morte de um deles que, segundo a polícia, reagiu à prisão e trocou tiros com os agentes. Ele contou que Francisco Ivan chegou a ser preso em julho deste ano, mas foi solto pela justiça.
De acordo com o comandante, todos os esforços foram tomados para encontrar os suspeitos do crime o mais rápido possível. O PM foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (26) e no início da tarde do mesmo dia quatro suspeitos já haviam sido identificados e presos.
"Em menos de 12 horas todo mundo foi identificado e preso. Ainda nessa noite a inteligência identificou o quinto homem que estava faltando e que foi apontado pelos quatro outros suspeitos como autor do disparo. Foi montado um cerco com o BOPE, RONE e inteligência", relatou.
Scheiwann Lopes, entretanto, teceu críticas em relação ao sistema que condena tais suspeitos. De acordo com o comandante, em julho um dos suspeitos que assassinou André Maia foi preso, mas em seguida solto. "Estamos fazendo nosso papel, mas agora em julho esse Ivan [suspeito de assassinar o PM Maia] foi preso com um comparsa com arma de fogo. Se ele estivesse preso ele não teria ceifado a vida do Maia", contou.
Francisco Ivan Mendes Andrade Júnior, de 22 anos, é o 5º suspeito de matar e roubar a arma do sargento da PM. Ele morreu após troca de tiros com guarnições da Polícia Militar na madrugada deste quinta-feira (27).
O comandante ainda fez um balanço sobre a atuação da Polícia Militar no Piauí e afirmou que, por conta do maior número de policiais nas ruas, o número de ocorrências diminuiu em relação ao ano passado.
"Ano passado com a pandemia asseverada, com mais pessoas em casa, mesmo assim a PM atendeu mais de 83 mil ocorrências. Esse ano, com a vida voltando ao normal, a PM atendeu menos de 78 mil ocorrências. Isso não significa que a PM trabalhou menos e sim que evitamos ocorrências. Aumentamos o efetivo em mais de 1000 homens, em mais de 40% em relação ao ano passado. Apreendemos mais armas, drogas, aumentamos o número de prisões", finalizou.
Entenda o caso
O terceiro sargento André Freitas Maia, de 41 anos, foi assassinado quando pilotava sua motocicleta. O policial estava fardado e usava um colete à prova de balas quando foi baleado. Ele voltava para casa após participar da Operação Metraton, uma ação de policiamento preventivo da Polícia Militar em que são feitas blitzen e fiscalizações pela capital, quando foi surpreendidos pelos criminosos. Os bandidos chegaram a levar a arma do policial.
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Fonte: Portal A10+