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O Governo do Piauí inaugurou nesta sexta-feira (28) a primeira etapa da nova maternidade Dona Evangelina Rosa, na zona Leste de Teresina. A solenidade de inauguração contou com a presença da ministra da saúde, Nísia Trindade Lima e do ministro Wellington Dias. O funcionamento pleno da unidade de saúde está previsto para outubro de 2023.
O governador Rafael Fonteles destacou a capacidade de estrutura da nova unidade de saúde, que foi construída para ser a maior do estado e para realizar um atendimento multidisciplinar. O chefe do executivo estadual afirmou ainda que a inauguração representa o maior investimento em saúde do Piauí dos últimos 50 anos.
Renayra de Sá / A10+
“Envolveu muitos recursos públicos e que foi pensada pra ser a maior e a melhor maternidade do Brasil. Equipamentos modernos, uma equipe muito bem selecionada pra que esse atendimento humanizado multidisciplinar aconteça da porta de entrada até os procedimentos mais complexos...É a maior obra de saúde do Piauí dos últimos 50 anos, acredito que é um marco igual foi lá atrás, o nosso Hospital Getúlio Vargas e eu não tenho dúvida que aqui vai ser uma referência para o Nordeste, para o Brasil em qualidade no atendimento, em salvamento de vida”, disse.
A etapa entregue contempla a área administrativa e o setor de serviços ambulatoriais. A partir de outubro todos os serviços passarão a funcionar em capacidade máxima. A estrutura da maternidade conta com 293 leitos, sendo 174 de enfermaria; 30 de UTI neonatal; 30 de UTI neo intermediária (Ucinco); 15 Ucinca – Canguru; 20 UTI adulta; 6 de observação pronto atendimento e 12 de quarto PPP (pré-parto, parto e puerpério).
Renayra de Sá / A10+
O local conta ainda com seis salas de Centro Cirúrgico, e três salas do Centro de Parto Normal (CPN), que começarão a funcionar em novembro de 2023.
A construção da unidade de saúde iniciou em 2017, com investimentos de R$ 175 milhões na execução da obra da nova Maternidade, sendo R$ 129 milhões oriundos de recursos do Tesouro Estadual e outros R$ 46 milhões via Orçamento Geral da União.
Durante a inauguração, a ministra Nísia Trindade destacou que o centro vai atuar como referência para as outras unidades federativas e ressaltou que para o Ministério da Saúde representa também a retomada de um projeto de governo iniciado pelo governo Lula.
“Essa maternidade representa, pelo que eu vi, da fala de todos, das instalações e da equipe com que eu tive contato aqui, com a do sonho de toda uma geração de profissionais e sobretudo da população do estado. Eu queria apenas ressaltar que pro Ministério da Saúde que tem neste momento a retomada do que foi começado já no primeiro governo do presidente Lula, depois da presidenta Dilma, de fortalecer tanto a atenção primária como a especializada a integralidade do SUS, esse trabalho de vocês é certamente referência”, destacou.
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Em sua passagem pelo Estado, Nísia Trindade também elencou as prioridades do ministério para o Piauí, entre elas, citou a redução das filas de cirurgias e a retomada de programas. “Temos destinado o programa, o recurso para o programa de redução de filas de cirurgia, temos na recuperação da chamada rede cegonha, que é uma iniciativa já de governo, uma das grandes prioridades exatamente pela questão da mortalidade materna”, disse.
O alto número de mortes maternas e infantis no Estado é um dos obstáculos que o projeto da nova maternidade tem como objetivo reduzir, segundo o ministro Wellington Dias. Para ele, a rede pública vai avançar no atendimento e atenção à mulher e o bebê e aumentar as expectativas de vidas.
“A gente tem desafios de seguir reduzindo a mortalidade infantil e reduzir a mortalidade de gestante. Este é um problema que começamos esse século, o Piauí numa das piores posições do Brasil estamos avançando e certamente essa cabeça de rede que é uma maternidade pública, maternidade Evangelina Rosa se somando alguma rede em todo o estado que cuida da saúde da mulher e da criança, se somando com o setor privado certamente a gente vai ter aí bons resultados, maior expectativa de vida e principalmente melhor atendimento, atenção para a mulher e o bebê e essa razão tenho certeza que é o sonho de todos nós”, disse o ministro.
Estrutura
A nova Maternidade Dona Evangelina Rosa contará com mais de 20 especialidades médicas para garantir a melhor assistência a gestantes e recém-nascidos de alto risco do Piauí. As pacientes que forem reguladas para a unidade terão acesso aos serviços de obstetrícia, pediatria, neonatologia, gastropediatria, neuropediatria, neurologia, neurocirurgia, cardiologia, psiquiatria, endocrinologia, hematologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, terapia intensiva, oftalmologia, anestesiologia, citologia, genética, ginecologia, radiologia e ultrassonografia.
Divulgação
A unidade também ofertará assistência nas áreas de enfermagem obstétrica e neonatal, psicologia, fisioterapia, nutrição, serviço social, terapia ocupacional, fonoaudiologia, biomedicina, farmácia, engenharia clínica e odontologia.
Prioridades da saúde no Piauí
O secretário de saúde, Antônio Luiz Soares falou sobre os objetivos para a redução de taxas neonatais, maternas e infantis até 2030.
“Como sabemos o Brasil é signatário de um acordo global que estabelece compromisso para a construção de um mundo melhor. Com objetivo de metas pensadas para as pessoas, o planeta e a prosperidade da agenda 2030. Porque o objetivo número três para o ciclo premissa, assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades”, elencou.
O gestor completou: “Prevendo dentre outros assuntos, ainda, reduzir a taxa de mortalidade materna no Brasil para no máximo trinta mortes por 100 mil nascidos vivos. Reduzir a mortalidade neonatal para no máximo cinco por mil nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de cinco anos para no máximo oito por mil nascidos vivos. Por determinação do governador Rafael Fonteles, o Piauí está alinhado com esses objetivos, claramente no seu plano de governo e dar decisivos passos no sentido de vencer desafios em todas as dimensões dos OBS”, finalizou.
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Fonte: Portal A10+