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A advogada e influenciadora digital de Picos, Débora Carvalho (Débora Geminhos) foi condenada pela Justiça Eleitoral da 10ª Zona a pagar multa de R$ 10 mil por divulgar conteúdo difamatório, nas redes sociais, contra o então candidato a prefeito Dr. Pablo Santos durante a campanha de 2024.
Segundo o juiz, Adelmar de Sousa Martins, a influenciadora fez propaganda negativa, inverídica e com linguagem agressiva nas redes sociais.
A decisão partiu de uma representação da coligação “Uma Nova Picos Está Para Nascer”, encabeçada por Pablo Santos. O documento cita publicações do Instagram da influenciadora, que possui mais de 150 mil seguidores. O conteúdo atacava diretamente o candidato, veiculava enquetes eleitorais não registradas e utilizava termos considerados ofensivos, como: “Covardes, fracos, incompetentes” e “mamadores de teta de políticos”.
Segundo a Justiça, as postagens ultrapassaram os limites da liberdade de expressão e tinham potencial de influenciar negativamente o eleitorado. O juiz também levou em conta o apoio público da influenciadora a um adversário direto de Pablo, o candidato Gil Paraibano, o que reforçaria a intenção de desqualificação política.
A Justiça já havia determinado, liminarmente, que ela parasse de mencionar o candidato em suas redes. O Ministério Público Eleitoral também opinou pela condenação, citando a gravidade das infrações.
A influenciadora ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. A TV Antena 10 e o A10+ a procuraram para comentar a decisão, mas até o momento não obtiveram resposta. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Alvo de investigação por suspeita de sacar auxílio-maternidade de cliente com filha autista
A advogada Débora Carvalho é alvo de uma investigação que apura o crime de apropriação indébita na cidade de Picos, interior do Piauí.Débora teria sacado o auxílio-maternidade de uma cliente com uma filha autista. A Polícia Civil e Ordem dos Advogados do Brasil apuram o caso.
A cliente registrou Boletim de Ocorrência na delegacia após descobrir que o valor do seu auxílio havia sido sacado pela profissional sem o seu conhecimento. A denúncia foi protocolada também na ouvidoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
De acordo com a cliente, ela havia assinado uma procuração para que Débora sacasse o benefício, mas sem ter conhecimento das cláusulas. Anos depois percebeu que o valor foi retirado da conta na Caixa Econômica.
"Quando fui dar entrada no [processo] da minha menina, foi que a outra menina disse: “Você tem um salário maternidade que foi sacado”, que tinha sido ela que tinha sacado. O dinheiro tinha caído quando a menina tinha dois anos, e quando eu vim saber que o dinheiro foi sacado, a menina ja ia fazer cinco anos”, disse a cliente que preferiu manter a identidade preservada.
Débora sacou R$ 4.400 do auxílio da vítima e depois de ser cobrada pela verdadeira beneficiária repassou apenas R$ 2.050, segundo a cliente. Conforme tabela da OAB Piauí, a advogada deveria receber como honorário 30% do valor, o que corresponde a R$ 1.320,00, mas na prática ela ficou com quase 60% do valor.
Procurada pela TV Antena 10, na data de publicação do texto, Débora Carvalho afirmou que não deseja se manifestar e que ainda não foi oficialmente notificada pela OAB sobre o caso. O presidente da OAB Subseção de Picos, Maycon Luz, informou que os detalhes sobre o processo estão sob sigilo.
Caso as acusações sejam confirmadas, a advogada pode sofrer sanções que variam de uma advertência à cassação de sua carteira profissional
Fonte: Portal A10+