📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
(Atualizada às 13h13)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (31), durante agenda no Piauí, que Dilma Rousseff merece um ‘pedido de desculpas’ após o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região ter arquivado uma ação de improbidade contra a ex-presidente sobre o caso das "pedaladas fiscais"; as acusações foram a base do processo de impeachment da petista em 2016.
Lula cobrou explicações e citou que a ex-presidente sofreu no processo. Segundo o chefe do executivo federal, a 'mentira' da suposta pedalada fiscal destruiu parte do Brasil e manchou a imagem de Dilma.
“Obviamente que ela não pode querer voltar para o governo, porque eu não vou sair para ela entrar. Ela vai ter que esperar. Mas eu acho que algum pedido de desculpas, em algum momento, alguém tem que fazer. Não é possível que você invente uma mentira, derrube a presidente, destrua parte do Brasil, e depois a Justiça diga que aquele crime não existiu e ninguém pede desculpas. Fica uma coisa muito sem explicação para a sociedade, além da destruição da imagem das pessoas durante vários anos”, disse Lula durante discurso em Teresina.
No último dia 21 de agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) confirmou a retirada da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-ministro da Fazendo Guido Mantega de uma ação de improbidade administrativa sobre as "pedaladas fiscais" — apelido dado a manobras contábeis feitas pelo governo federal para cumprir metas fiscais — no mandato da petista.
No julgamento, a 10ª Turma do TRF-1 rejeitou o recurso dos procuradores. Os desembargadores entenderam que presidente da República e ministros de Estado são incluídos na lei sobre crimes de responsabilidade, não na de improbidade administrativa — que se aplica aos demais agentes públicos.
A Justiça Federal avaliou que Dilma já tinha sido julgada pelo Senado em 2016, quando sofreu impeachment. Em agosto daquele ano, os senadores condenaram a então presidente, por 61 votos a 20, por crime de responsabilidade devido às "pedaladas fiscais".
Fonte: Portal A10+