Presidente Lula lança programa Brasil Sem Fome no Piauí; acompanhe - Política
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Presidente Lula lança programa Brasil Sem Fome no Piauí; acompanhe

O plano é formado por 80 ações e programas, que contemplam mais de 100 metas e propostas de 24 ministérios


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(Atualizado às 18h15)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança o Plano Brasil Sem Fome nesta quinta-feira (31), no Theresina Hall. O objetivo, segundo o governo, é tirar o Brasil do mapa da fome até 2030, com ações organizadas nos eixos do acesso à renda, ao trabalho e à cidadania; alimentação saudável e adequada; e mobilização no combate à fome. 

  

Presidente Lula lança programa Brasil Sem Fome no Piauí
Reprodução Youtube

  

O ministro Wellington Dias, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), foi o primeiro a discursar no evento. Ele explicou o objetivo, como se dará o programa e sua perspectiva diante da política de combate à fome no país. De acordo com o ministro, a tarefa para os próximos anos não será simples, mas o protocolo contará com os 24 ministérios trabalhando de forma integrada com os prefeitos, para a pactuação com cada município. O plano é formado por 80 ações e programas, que contemplam mais de 100 metas e propostas dos ministérios. 

O plano Brasil sem Fome terá o monitoramento atual da fome e uma articulação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). 

“Nós tínhamos tirado o Brasil do mapa da fome, da insegurança alimentar e nutricional, reduzido a pobreza, mas em um golpe certificado pelo próprio judiciário, quando tiraram a presidente Dilma, e levaram o Brasil ao retrocesso é a consequência é que, em 2021, voltou o Brasil ao mapa da fome. Hoje assumimos o compromisso estabelecido em três grandes objetivos: nós vamos de novo tirar o Brasil do mapa da fome, a partir do início do seu governo vamos estar acompanhando um conjunto de ações para reduzir a pobreza no Brasil. Vamos fazer com participação. A estratégia é olhar a realidade de cada estado brasileiro, vamos contar com essa valorosa rede do SUAS. Não é uma tarefa simples, mas estaremos integrados com a sociedade”, disse Wellington Dias. 

 

Ministro Wellington Dias discursa no evento
Divulgação

 

Dias ainda anunciou caravanas do Brasil Sem Fome, para a montagem de plano específico para cada cidade, observando a realidade alimentar de cada um deles. “Estaremos rodando cada estado, cada município pactuando com cada governador e prefeito,com entidades sociais, empresários, parlamentares na perspectiva de alcançar novos rumos da política de combate à fome”, completou. 

Dias também pontuou que o Plano vai ser integrado com outros programas como o Sistema único de Saúde para que a política pública chegue a quem necessita e citou que vai priorizar as mulheres e os indígenas.

“Nós vamos integrar com o sistema único, o SUS, que passa em cada unidade de saúde do Brasil a fazer ali o controle, ao examinar cada pessoa que ali chegar em médico e médico vai estar detectando se aqui tem desnutrição, se tem alguém que o problema é fome, qual a doença. Além dos cuidados próprios da saúde, também o encaminhando do Sus para o Suas e para a área da segurança alimentar e nutricional para que a gente possa cuidar da segurança alimentar e nutricional”, destaca.

Elisabetta Recine, presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), destacou que se acaba com a fome com um compromisso coletivo de governo, como o plano, que envolve o governo, os municípios e a sociedade civil. 

“Temos a responsabilidade de acompanhar o passo a passo das ações do plano; é a sociedade civil que garante a democracia, o fim da desigualdade. Somos nós que fizemos virar o jogo, que fizemos o país democrático”, completou. O Plano Brasil Sem Fome contempla ainda o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que será voltado para a alimentação escolar.

Regina Sousa, ex-governadora e Secretária da Assistência Social, Trabalho e Diretos Humanos (Sasc) do Piauí, também discursou a convite do presidente. Para ela, governar é cuidar de pessoas e de quem precisa. Ela relembrou a sua passagem no governo do estado e iniciativas em sua gestão, que mudaram realidades. 

“Eu sempre aprendi que governar é cuidar e cuidar de quem precisa, é claro, Mas aprendi que a pedagogia do cuidado exige que a gente conheça o povo, seja na periferia seja nas comunidades; colocar o pobre no orçamento. Promessa de campanha. Segurança alimentar não é só economia, como senhor já falou, a gente precisa tocar as pessoas nas outras coisas; água, a gente precisa aposentar o carro pipa. Precisa construir cisternas, precisa ter casa para morar, digna. Eu acredito em pequenos projetos que não gastam muito”, disse Regina, citando o exemplo do Quilombo Mimbó. 

Rafael Fonteles: Piauí é destaque no combate à pobreza

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, destacou o Piauí como um dos estados que são destaque no combate à pobreza, o que, segundo ele, teria motivado a escolha do presidente para lançar o programa no Estado.

“Por causa de um desgoverno nós voltamos ao mapa da fome e o senhor é obrigado a reconstruir o país. De novo temos que lançar o plano para tirar o Brasil Sem Fome que eu não tenho dúvidas que iremos alcançar essa meta. O senhor escolheu o Piauí porque é exemplo de combate à fome o Piauí mostrou como é possível com pequena arrecadação tirar o povo da fome e extrema pobreza. Em 2003, o Piauí tinha a menor renda per capita e hoje o IBGE revelou na PNAD Contínua que o Piauí tem a maior renda per capita dentre os nove estados do Nordeste”, destacou.

  
Governador Rafael Fonteles Reprodução
 
 
 

Fonteles teceu elogios ao ministro Wellington Dias e disse que ele tem muito a contribuir para tirar o Brasil do mapa da fome.

“O nosso ministro tem muito a contribuir neste projeto de tirar o Brasil do mapa da fome. O Piauí tem uma visão de futuro muito clara para os próximos anos. Tenho orgulho de dar continuidade a gestão de Wellington e Regina, e tenho orgulho de governar com o senhor na presidência. O senhor e seus ministros estão de parabéns por estarem de portas abertas para os todos os governadores”, pontuou.

O governador também citou em seu discurso que nos últimos quatro anos o Piauí não conseguia dialogar sobre nenhum assunto com os ministros da gestão de Bolsonaro. Ao final de seu discurso, o chefe do executivo estadual convidou o presidente Lula para a inauguração do porto de Luís Correia no dia 13 de dezembro.

Assista ao vivo aqui: 


Fonte: Portal A10+


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