HGV terá unidade de tratamento específica para AVC - Saúde
EM TERESINA

HGV terá unidade de tratamento específica para AVC

O espaço terá 10 leitos equipados e começará a funcionar em abril. O objetivo é reduzir o número de óbitos e de sequelas neurológicas


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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou uma visita técnica nesta segunda-feira (27), ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), para conhecer a primeira Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) pública do Estado, que vai começar a funcionar em abril. Com dez leitos, a Unidade objetiva reduzir o número de óbitos e de sequelas neurológicas.

O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, disse que é mais um motivo de celebração a conclusão da reforma. “Estamos aqui concluindo a reforma da Unidade Tipo III, da rede de referência de AVC, a primeira deste tipo no Estado do Piauí, com 10 leitos, todos equipados, com tudo que a portaria do Ministério da Saúde exige. Isso vai ser muito importante para a população, tendo em vista, que vamos ter na capital uma unidade específica para o AVC, altamente especializada”, explica o gestor.

  

Hospital Getúlio Vargas CCOM
   

O diretor-geral do HGV, Davyd Basílio, explica que a Unidade vai atender os pacientes via regulação com atendimento neurológico e de endovascular. “O objetivo é salvar vidas e reduzir sequelas com a aplicação de uma medicação composta por trombolíticos num espaço de 4 horas e meia da ocorrência ao atendimento”, destaca o diretor.

Para o coordenador da Linha de AVC no Estado, o neurointervencionista Romilto Pacheco, a Unidade vai ser de grande importância para o tratamento do AVC nas primeiras horas. “A Unidade vai proporcionar o tratamento eficaz para salvar o paciente nas primeiras horas, o que chamamos de tratamento com trombolítico, que consiste na injeção de uma substância química no local onde o coágulo se formou, para que ele se dissolva, evitando maiores sequelas e óbitos.”

A Unidade terá uma equipe multiprofissional composta por neurologistas, clínicos gerais, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Fonte: Portal A10+


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