Gildo Inácio da Silva, líder do grupo que invadiu, explodiu e assaltou uma agência do Banco do Brasil, em Miguel Alves, no interior do Piauí, foi condenado a mais de 17 anos de prisão pela prática do crime de roubo majorado, emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido e organização criminosa. Além dele, outros dois comparsas também foram condenados.
A quadrilha de pelo menos 10 homens armados com fuzis invadiu a agência e fez reféns no município. O caso ocorreu em outubro de 2020.
Conforme sentença, obtida pelo A10+, Gildo Inácio da Silva, vulgo 'Bicudo', apontado como líder do grupo, José Anderson Nascimento Pinheiro, Jefferson de Jesus Santiago da Silva e Francisco da Costa Mendes foram condenados a 17 anos, 4 meses e 15 dias em regime fechado e Francisco de Assis da Silva Santos Junior 14 anos, 4 meses e 12 dias.
A justiça também negou o direto de Jose Anderson e Gildo Inácio de recorrerem a sentença em liberdade, pois eles são os responsáveis por planejar o roubo da agência e respondem a outros processos criminais.
Esse é o terceiro processo que o líder do grupo é condenado, decorrentes de investigações presididas pelo Greco ele foi condenado a 6 anos de prisão em Parnaíba em setembro de 2021 e a outra condenação é de um processo na Comarca de Valença decorrentes de apreensão de fuzil e explosivos em que ele foi condenado a 8 anos.
A sentença do roubo em Miguel Alves foi dada pelo Juiz de Direito da Vara única da Comarca de Miguel Alves, Danilo Melo de Sousa.
Relembre o caso
O roubo do Banco do Brasil de Miguel Alves ocorreu em outubro de 2020. Na época, bandidos armados com fuzis e explosivos arrombaram e explodiram terminais de autoatendimento do banco e fizeram moradores reféns. O líder do grupo foi preso em setembro de 2021, escondido com armas e explosivos em um sítio na cidade de Livramento, na Paraíba, e foi transferidos para Teresina.
A ação do grupo teve grande repercussão e provocou medo e insegurança no município.