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IBGE: Piauí registra 5,67 milhões de toneladas de grãos e apresenta queda de produção pelo 2º ano consecutivo

Na série histórica da pesquisa, a maior produção de grãos no estado foi a obtida no ano de 2023


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A safra de grãos no Piauí teve queda de 1,96% em 2025, o equivalente a cerca de 113 mil toneladas a menos que em 2024. O dado é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, divulgado nesta terça-feira (16). 

Conforme a pesquisa, é o segundo ano consecutivo de redução da quantidade de grãos produzidos no estado, que alcançou 5,67 milhões de toneladas em 2025, enquanto que em 2024 a produção havia sido de 5,78 milhões de toneladas.

  

IBGE: Piauí registra 5,67 milhões de toneladas de grãos e apresenta queda de produção pelo 2º ano consecutivo Foto ilustrativa
   

Na série histórica da pesquisa, a maior produção de grãos no estado foi a obtida no ano de 2023, com 6,44 milhões de toneladas, 12% a mais que em 2025.

As culturas que mais contribuíram para a queda da produção de grãos do Piaui em 2025 foram a soja, com uma redução de 228,8 mil toneladas (-6%), e o milho, com uma redução de 31,3 mil toneladas (-1,88%).

As duas culturas respondem por 92% do total da produção de grãos no estado. Outras culturas também apresentaram queda na produção de grãos, dentre elas: o arroz, com redução de 19,9 mil toneladas (-23,98%); o feijão, com redução de 16,3 mil toneladas (-31%) e a fava, com redução de 259 toneladas (-38,14%). Duas culturas apresentaram aumento da produção em 2025, o sorgo, com incremento de 149,7 mil toneladas (147,16%); e o algodão, com aumento de 33,9 mil toneladas (48,98%).

  

Pesquisa foi divulgada na manhã de hoje Reprodução
   

De acordo com Pedro Andrade, Chefe da Seção de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí, essa redução ocorreu, principalmente, por fatores climáticos. “As condições do clima se mostraram muito severas ao longo do ano e, assim, tivemos uma perda muito forte na produção, em especial na cultura do feijão”, explica Pedro Andrade.

Fonte: Portal A10+ com informações do IBGE


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Por Arnaldo Ribeiro

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