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Atualizada às 12h36
O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), conversou com a TV Antena 10 na manhã desta segunda-feira (03), e deu detalhes sobre o caso do pedreiro Wellington Alves, morto a tiros no último dia 30 de outubro e a apreensão do adolescente responsável pelo assassinato. Segundo a polícia, o suspeito alegou legítima defesa. Ele comprou uma arma de fogo por R$ 7 mil para, segundo a polícia, cometer o crime.
O delegado declarou que o adolescente foi detido no dia seguinte, tendo sido entregue à polícia pelos próprios familiares. Acrescentou ainda que, durante os depoimentos, o jovem afirmou ter agido em legítima defesa, alegando que a vítima o ameaçava de morte em razão de um desentendimento entre ambos.

Divulgação
"O adolescente ainda tentou fugir e o pai que o segurou. Na sequência, ele foi capturado, apreendido e foi trazido para o Departamento. Aqui ele confessou o crime. Na versão dele, alegou que vinha sendo ameaçado pela vítima, no entanto ele não consegue, aliás, ele não esclareceu de forma objetiva, de forma clara, o que teria motivado essas ameaças. Ele só alega que tinha discutido há algum tempo atrás com a vítima e a vítima vinha ameaçando de morte, mas ele não fala que concretamente motivou essa discussão entre eles", detalhou o delegado.
O delegado acrescentou que o adolescente suspeito morava na zona Norte de Teresina, porém havia se mudado para a zona Sul, onde estava escondido por receber ameaças. Em razão dessas ameaças, ele teria se dirigido a um local conhecido como “Feira do Rato”, em Timon, onde comprou a arma de fogo utilizada no homicídio do pedreiro.
"Ele alega que como vinha recebendo ameaças de morte decidiu comprar um revólver, calibre 38, ali na cidade de Timon, e no dia do crime ele municiou o revólver com duas munições e foi ao encontro da vítima e acabou efetuando um disparo contra a vítima que veio a se alojar na nuca da vítima. Ele alega que comprou esse revólver por 7 mil reais, mas não consegue explicar de onde veio o dinheiro e, quando foi questionado, alegou que vendeu essa arma por 6 mil reais e no dia seguinte ao crime. Ele só chama de feira do rato. Ele não diz quem é a pessoa, nem para quem vendeu nem de onde conseguiu o dinheiro. Ele também nega ser membro de facção criminosa", disse.
O delegado confirmou que o adolescente agiu sozinho e disse que esse foi o primeiro registro criminal contra ele. Explicou também que a apreensão do adolescente aconteceu de forma rápida graças a colaboração de testemunhas oculares que informaram a dinâmica do crime. O caso foi encaminhado ao Judiciário.
Pedreiro é morto a tiros em Teresina
Um pedreiro identificado como Wellington Alves dos Santos, de 39 anos, foi morto a tiros próximo a uma obra onde estava trabalhando, na tarde desta quinta-feira (30), no residencial Betinho, na zona Sul de Teresina. A motivação do crime ainda é desconhecida.

O A10+ apurou que a vítima havia saído para almoçar e, quando retornou, foi surpreendido pelos autores do crime. Wellington faleceu antes da chegada do socorro. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Adolescente apreendido
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apreendeu, na manhã desta sexta-feira (31), um adolescente suspeito de envolvimento na morte do pedreiro Wellington Alves dos Santos, de 39 anos, assassinado na tarde desta quinta-feira (30), na zona Sul de Teresina.
Segundo informações apuradas pela TV Antena 10 e o A10+, o suspeito apreendido é um adolescente de 16 anos. Informações dão conta ainda de que ele teria sido entregue à polícia pelos próprios avós. O menor foi levado para a sede do DHPP para os procedimentos necessários.
Fonte: Portal A10+