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“As coisas saíram do controle. Deus sabe do meu coração. Descanse em paz, Alef.” Foi por meio desse comentário, feito em uma publicação do Portal A10+, da TV Antena 10, que as equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram Sabrina Grazielle Pereira Dourado. Ela estava envolvida em um triângulo amoroso que terminou tragicamente com a morte de Alef Oliveira, em Teresina. De acordo com a polícia, Alef foi assassinado por Breno Ronald. Os três mantinham uma relação complexa, e o desfecho foi a morte de um deles e a prisão dos outros dois.
De acordo com as informações apuradas durante as investigações, o crime teria sido passional, e a morte da vítima teria sido ocasionada por ciúmes. Alef, a vítima, era ex-companheiro de Sabrina, e Breno Ronald, o suspeito que já foi preso, seria o atual companheiro da presa. Os envolvidos já teriam o hábito de ter discussões que, com o tempo, evoluíram para ameaças.
Bruno Ursulino relatou à TV Antena 10 e ao A10+ que Sabrina teria tido um desentendimento com a vítima um dia antes do homicídio e que, inclusive, teria feito diversas ameaças. "A Sabrina se desentendeu com a vítima, com o Alef, tanto que ela passa mensagens de voz para o Alef, em que ela ameaça tocar fogo nele, tocar fogo na moto dele e tocar fogo na casa com ele dentro, e aí acontece de no dia seguinte, dia 21, o Breno ir lá tocar fogo na motocicleta do Alef, como forma de atingir ele", detalhou o delegado.
Ainda durante entrevista, o delegado explicou como funcionava o "triângulo amoroso", e disse que Sabrina e a vítima tinham um relacionamento de idas e vindas. "Eles ficavam nesse relacionamento esporádico, de ficar se encontrando, tanto que em um dado momento ela vê o Alef com outra garota e ela, por conta de ciúmes, manda mensagens ameaçando ele, e aí ela chama o Breno para vir justamente se vingar do Alef", completou.
Ainda em entrevista à TV Antena 10, o delegado afirmou que Breno negou as informações e tentou proteger Sabrina, mas confessou que efetuou o disparo que vitimou Alef. Disse ainda que a polícia entende que o intuito da ação era dar um "susto" na vítima, mas que a situação saiu de controle.
"A gente entende que o objetivo era dar um susto, no entanto, a gente sabe que é previsível quando você pede uma coisa desta natureza pra alguém que é envolvido no mundo do crime com atitudes mais graves, o desenvolvimento natural é que ele se exceda e acabe ocasionando mortes", completou.
Fonte: Portal A10+