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A Polícia Civil do Piauí revelou a identidade do suspeito preso durante a Operação Hard Reset, realizada na manhã desta quarta-feira (06) no estado de Goiás. O detido é Raniel Henrique Idelfonso Moreira, de 18 anos, apontado como um hacker já conhecido pelas autoridades por envolvimento em invasões a sistemas de órgãos públicos no país. Segundo a polícia, ele invadiu o sistema do Tribunal de Justiça do Piauí.
Em entrevista à TV Antena 10, o delegado Yan Brayner explicou que esse tipo de crime costuma ser praticado por jovens que passam horas conectados a computadores e à internet, analisando vulnerabilidades em sistemas para conseguir acessar redes de forma ilegal.
"Geralmente é esse mesmo o perfil desses cibercriminos que atuam nesse contexto de hacktivismo. São jovens que passam praticamente o dia todo na tela de computador procurando vulnerabilidades em sites, em sistemas, em contas de e-mails e redes sociais", detalhou.
Divulgação
Raniel Ildefonso, de 18 anos, foi preso em casa. No local a polícia apreendeu ainda um computador, um celular e um HD. Todo o material apreendido na operação será analisado. Segundo o delegado Yan Brayner, ele é já conhecido pela prática e já era investigado pela invasão do sistema do Tribunal de Contas do estado de Santa Catarina e do Supremo Tribunal de Justiça.
"Raniel já uma figurinha carimbada nessa comunidade Hacker, inclusive ele já foi alvo de operação policial por invasão do Superior Tribunal de Justiça e também ao site do Tribunal de Contas do estado de Santa Catarina", destacou o delegado. Segundo a polícia, o local contava com condições degradantes, com muita sujeira e lixo.
Operação Hard Reset
A Polícia Civil do Piauí, em parceria com a Polícia Civil do Goiás, deflagrou nesta terça-feira (05) a Operação Hard Reset, com foco no combate a crimes cibernéticos graves relacionados à invasão de sistemas judiciais protegidos no Piauí. A operação investiga a invasão das credenciais institucionais de um juiz do Tribunal de Justiça do Piauí, que foram utilizadas indevidamente para realizar bloqueios bancários fraudulentos e emitir ordens judiciais falsas.
Fonte: Portal A10+