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No último domingo, dia 28 de julho, uma treta das grandes balançou as redes sociais e os bastidores da cena cultural de Teresina. A confusão se deu entre a famosa banda de pagode "47 Graus" e o "Boteco do Léo" localizado no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina. O motivo? Nada menos do que água mineral (ou a falta dela).
Durante um show no estabelecimento, o grupo 47 Graus foi surpreendido pela ausência de água mineral. Com o calor típico da cidade, os músicos ficaram incrédulos quando, ao solicitarem água, receberam copos de água filtrada. Segundo a nota emitida pela banda, "os músicos sentiram-se constrangidos por diversas atitudes do contratante, que fugiram ao bom senso e à urbanidade". Com razão, né? Afinal, tocar pagode já exige uma energia danada e, sem água, a situação beira o inaceitável.
A resposta do Boteco do Léo não demorou a aparecer. Em sua nota pública, o bar explicou que a água mineral havia acabado devido ao alto fluxo de demanda, mas que ofereceram água filtrada aos músicos "sem comunicação prévia". Para piorar a situação, a banda decidiu encerrar o show antes do tempo previsto, alegando desrespeito e falta de consideração por parte da casa.
A polêmica esquentou ainda mais quando ambos os lados afirmaram que estão tomando medidas legais para resolver o caso. De um lado, o Boteco do Léo reforçou que preza "pelo profissionalismo com nossos parceiros comerciais e pela excelência no atendimento e entretenimento aos nossos clientes". Do outro, a banda47 Graus declarou que sua assessoria jurídica está "analisando a viabilidade de medidas judiciais em razão do desrespeito sofrido pelo Grupo".
Enquanto as assessorias jurídicas trocam farpas, os fãs do 47 Graus ficaram na expectativa de um novo show, agora gratuito, que a banda prometeu realizar na zona Norte de Teresina. O local, data e horário ainda serão divulgados, mas uma coisa é certa: desta vez, vão garantir que a água mineral esteja bem estocada.
A briga, que rapidamente virou meme nas redes sociais, ganhou até hashtag própria: #nossosartistasmerecemrespeito. Em meio a tantas opiniões divididas, uma coisa é certa: a água virou um dos itens mais essenciais da produção de eventos na cidade, e os músicos agora estão de olho. Quem diria que uma simples garrafinha poderia causar tanto rebuliço?
Resta saber se, na próxima apresentação, o pagode será regado apenas a suor ecerveja gelada, ou se haverá uma reconciliação bem-humorada entre a banda e oBoteco do Léo. A coluna Boca-a-Boca procurou ambas as partes mas não obteve nenhum retorno.
Fonte: Portal A10+