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Familiares de Ana Karine, assassinada com uma perfuração na nuca em uma hamburgueria no Centro de Teresina, realizaram uma manifestação nesta terça-feira (05) em frente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Teresina. O grupo cobrou justiça e celeridade nas investigações. O crime, segundo informações preliminares, teria sido motivado por uma dívida de apenas R$ 30 em uma hamburgueria.

O corpo de Ana Karine foi encontrado na madrugada do último sábado (02), no cruzamento da Rua 24 de Janeiro com a Avenida Miguel Rosa, no Centro da capital. O principal suspeito do crime, identificado como Wesley, conhecido pelo apelido de “Chinês”, ainda está foragido.

Riany Assunção, irmã da vítima, relatou que chegou a ser informada de que o suspeito iria se apresentar à polícia, mas isso não aconteceu.

"Meio-dia a gente ficou sabendo pela imprensa que ele ia se apresentar hoje. O advogado tinha vindo aqui e conversado com a delegada e ele ia se apresentar hoje. Só que agora a gente soube que ele não vai mais se apresentar. É uma briga de rato e gato. Se o advogado veio aqui, então a polícia já sabe onde ele se encontra. O advogado sabe onde ele está. O que está faltando pra polícia pegar esse assassino? Um cara frio, calculista, que tirou a vida da minha irmã. Trabalhadora, honesta, nunca pisou na porta de uma delegacia, criava os 3 filhos. A gente precisa de uma resposta, a gente vem aqui e é uma história, a gente sai daqui e já é outra história e não dão uma resposta pra gente", disse Riany Assunção.

Ela também relatou o impacto que o crime causou em toda a família, especialmente em um dos filhos de Ana Karine, que presenciou o assassinato da mãe.

"Ele presenciou o assassinato da mãe dele. Ele está com outra irmã minha que está cuidando dele. Mas está muito abalado, ele viu uma entrevista e ele passou mal, ele só tem 11 anos. É um trauma muito grande pra essa criança. Esse assassino não matou só minha irmã não; ele matou a minha família inteira. Ele matou todos nós, ele arrancou um pedaço da gente", afirmou emocionada.

Riany também fez um apelo direto às autoridades do estado. "A gente precisa de uma resposta séria e concreta da Justiça Piauí. Minha irmã não pode ser só mais um número", completou.

Até o momento, o suspeito continua foragido. O DHPP segue investigando o caso.

Fonte: Portal A10+