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TERCEIRO DIA

Greve no transporte coletivo de Teresina continua e sindicato faz nova proposta para retorno das atividades

A categoria se reuniu com representantes das empresas e do Tribunal Regional do Trabalho nessa terça-feira (13)


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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (SINTETRO) afirmou, nesta quarta-feira (14), que apresentou proposta para ocorrer a suspensão da greve enquanto acontecem as negociações entre a categoria e as empresas de transporte coletivo da capital. Os trabalhadores se reuniram novamente com os empresários e o Tribunal Regional do Trabalho, ontem (13), e decidiram pela continuidade do movimento paredista.

De acordo com o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, há possibilidade de retorno das atividades, desde que as empresas apresentem uma proposta viável de reajuste para que cheguem a um acordo. O movimento, que já está no terceiro dia, segue sem previsão de término e, segundo os trabalhadores, ocorre por causa da postura do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina  (SETUT).

  

Ônibus em Teresina
Jade Araújo / A10+

  

"Conversamos com a desembargadora ontem, foi feita uma nova proposta no sentido de negociar com os trabalhadores, mas quem não está querendo negociar é o Setut. É notório que Setut está querendo que essa negociação vá direto pro dissídio coletivo. Não queríamos nem estar de greve, mas diante do desrespeito do Setut com essa categoria fica impossível. E só voltamos quando tiver uma proposta viável. Mas agora como imaginamos que abrirá o caminho para negociação a gente pode suspender a greve enquanto está negociando, mas é preciso o outro lado querer. O caminho agora é com os consórcios e empresas, não com o Setut", afirmou.


A categoria reivindica reajuste salarial linear de 15%, ticket-alimentação de R$ 900 e auxílio-saúde de R$ 150. O sindicato afirma que, durante a pandemia, os trabalhadores perderam benefícios como plano de saúde e ticket, e ficaram sem reajuste nos anos de 2019, 2020 e 2021. Eles também criticam o risco de um dissídio coletivo, alegando que ele poderia manter o valor atual do subsídio municipal (R$ 1,25 milhão) sem garantir melhoria para os trabalhadores.

Setut alega que motoristas descumprem medida judicial

Em nota ao A10+ na segunda-feira (12), o Setut informou que a liminar obtida determina a manutenção de um número mínimo de ônibus em circulação durante a greve do setor, para garantir a prestação do serviço essencial à população. Os trabalhadores do transporte voltaram a paralisar suas atividades nesta segunda-feira (12). 

De acordo com a decisão, a operação deve contar com 80% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 17h às 20h nos dias úteis, e das 6h às 9h e das 12h às 15h aos sábados e 40% nos horários de entrepico. No entanto, o Setut afirma que a determinação não vem sendo cumprida e registrou que nos dias 9 e 12 de maio, menos de 30 veículos circularam nos horários de pico, quando o mínimo exigido seria de cerca de 215 ônibus, considerando a frota atual de 267 veículos prevista para os dias úteis.


O sindicato patronal classificou a conduta como ‘um grave desrespeito à população de Teresina’, que depende do transporte coletivo para suas atividades diárias, e à decisão judicial.

Fonte: Portal A10+


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