Haddad volta a afirmar que taxa de juros deve cair nos próximos meses - Economia
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Haddad volta a afirmar que taxa de juros deve cair nos próximos meses

Ministro da Fazenda disse não acreditar que alta dos juros se deve apenas à questão fiscal do país, mas a múltiplos fatores


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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a avaliar que a taxa de juros do Brasil deve cair nos próximos meses. O titular da pasta, no entanto, observou que não acredita que a alta dos juros se deve apenas à questão fiscal do país, mas a múltiplos fatores.

“Os juros no Brasil não se explicam só pela questão fiscal. Na minha opinião, existem muitas coisas. O fiscal é importante, mas não é a única explicação para esse patamar de juros”, disse.

  
Haddad volta a afirmar que taxa de juros deve cair nos próximos meses
Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
 
 
 

Apesar disso, o ministro considera que a taxa deve começar a cair “de forma consistente e sustentável”. “Esses números do nominal vão se alterar, em algum momento com os indicadores de inflação que estamos colhendo, com o dólar no patamar que está, com tudo que está acontecendo, as coisas vão melhorar muito a partir do ano que vem”, garantiu.

Para Haddad, haverá uma trajetória de redução que será sustentável se a “Fazenda continuar realizando o trabalho que vem desempenhando”.

O ministro ainda defendeu a importância de garantir desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades. “Existe uma visão equivocada em relação ao que é um Estado forte. Um Estado forte é um Estado menos endividado, na minha opinião, mais capacitado para agir em meio a uma emergência”, começou.

“Sou a favor de um Estado operante, que tenha condições com a situação internacional. Com esse padrão de desigualdade do país, tem gente que ainda acredita em desenvolvimento sustentável, mas é inadmissível um país que queira ser grande conviver com o nível de desigualdade que o Brasil tem”, disse.

Desafios na relação com o BC

O ministro ainda disse que a transição no comando do Banco Central, em 2024, foi um período “difícil”. O ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, passou o comando da autarquia no ano passado para Gabriel Galípolo, nomeado por Lula.

Durante a gestão de Campos Neto, Lula chegou a dizer que o banqueiro mantinha os juros altos para prejudicar a economia. “Aliás, eu tive dois [momentos difíceis à frente do Ministério]: em 2022, não tinha presidente, não tinha ministro da Fazenda para fazer a transição; e o ano passado, que também foi muito difícil”, relatou o chefe da Fazenda.

Fonte: R7


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