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A cidade de Teresina perdeu quase metade dos passageiros de avião por conta da pandemia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira(10),o estudo Redes e Fluxos do Território, que mostra a evolução do transporte aéreo na última década e aponta, o impacto da pandemia de Covid-19 nos fluxos aéreos em 2020.
A capital do Piauí, Teresina, perdeu quase metade dos passageiros de avião na pandemia, tendo em vista que houve uma queda de 49,9% na quantidade de passageiros transportados por via aérea em 2020, quando comparado a 2019.
Além disso, o transporte de cargas em aviões com saída da capital piauiense reduziu 43,2% no período. Enquanto 1,1 milhão de pessoas partiram de Teresina por via aérea em 2019, apenas 559 mil fizeram o mesmo em 2020. O número obtido durante a pandemia foi menor até mesmo do que a quantidade de passageiros registrados em 2010, quando viajaram 764 mil pessoas.
A mesma dinâmica foi observada com o transporte aéreo de carga. Por outro lado, Teresina teve a terceira menor diminuição do valor, que caiu -3,1% no período. Apenas São Luís/MA (-2,2%) e Fortaleza/CE (-1,6%) registraram variações inferiores.
Ainda no Piauí, Parnaíba é uma das cidades menos acessíveis do país via transporte aéreo com apenas uma opção de voo direto e mais 22 rotas indiretas. Além dos voos diretos, a facilidade de acesso também é medida incluindo os voos indiretos, ou seja, aqueles que tiveram pelo menos uma escala ou conexão. Assim, com um total de 23 destinos viáveis, Parnaíba ocupa a 91ª posição na lista de acessibilidade dos 96 municípios brasileiros com transporte aéreo regular. Apenas as cidades de Lábrea (AM), Carauari (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM), Parintins (AM) e Itaituba (PA) possuem menos acessibilidade aérea que o município piauiense.
Assim, Teresina é a 74ª e Parnaíba a 60ª com maior tempo de deslocamento dentre as 96 cidades com serviço regular de transporte aéreo.