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O prefeito de Angical do Piauí (MDB), Bruno Neto, usou as redes sociais para informar que retornou para a cidade e deu detalhes sobre os 6 meses em tratamento contra leucemia no estado de São Paulo. O gestor passou pelo procedimento de transplante de medula óssea, que requer cuidados rigorosos durante a recuperação. 

No vídeo publicado, Bruno afirmou que perdeu 27 quilos, e que por mais que esteja se sentindo bem, ainda encontra-se bastante debilitado. "Estou em casa com minha família. Comi uma galinha caipira, e já estou me sentindo mais forte. Perdi 27kg, estou ainda um pouco debilitado. Nesses 6 meses completos, perdi baço, estômago, tive necrose na cabeça do fêmur, depois disso tive que fazer transplante, e estou me recuperando ainda", explicou. 

O prefeito detalhou que o período de tratamento compreende pelo menos 100 dias. "Existe um período mais delicado, que é até os cem dias pós-transplante,  até mais ou menos 15 de agosto. Será um ano usando máscara, ou seja até maio do próximo ano, e todos os cuidados que um transplantando precisa ter. Como os médicos falaram: você nasceu novamente no dia 06 de maio. Então, de lá pra cá será sua idade. Tenho 3 meses de vida. Meu corpo está praticamente sem imunidade, tem que ter o maior cuidado para não ser contaminado, e desencadear a doença de enxerto", destacou. 

Ele afirmou que retornará aos trabalhos no dia 23 de agosto, seguindo todas as orientações médicas. "Vou estar na minha casa me recuperando, vou a Teresina fazer alguns exames porque preciso me recuperar, reorganizar minha casa e minha cabeça. Eu gosto de trabalhar, estou querendo fazer um monte de coisas, mas não posso fazer por causa do tratamento. Estou com vontade de ir para rua, conversar com vocês, mas ainda não estou podendo. Vou visitar todos vocês, vou voltar mais forte, e ainda melhor, depois de tudo que passei, 6 meses de muito aprendizado, muita reflexão", declarou. 

O prefeito finalizou agradecendo as mensagens de carinho e orações recebidas durante o seu tratamento.  "Não tenho como agradecer em palavras o carinho, forma muitas orações e eu senti essa vibração, e o quanto a cidade estava impactada com a minha situação. Eu queria celebrar uma missa mas os médicos não aceitaram, eles não querem que até o centésimo dia, eu tenha contato com as pessoas. Eles me liberaram porque eu prometi que eu ia atender todas as recomendações", concluiu. 

Fonte: Portal A10+