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O Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT-PI) realizou nesta quarta-feira (07) uma reunião com representantes da Coordenação do Escritório Social e da Diretoria de Humanização da Secretaria para discutir e avançar as próximas etapas do projeto de lei que prevê a reserva de vagas para egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho.
Segundo o MPT-PI, o projeto de lei propõe a elaboração de cotas para egressos do sistema prisional nas empresas terceirizadas que prestam serviços aos órgãos públicos. “É muito importante somar e reforçar os esforços e parcerias nesse projeto, além de discutir os dados de empregabilidade de egressos e familiares. Nossa tendência é aumentar a lista de egressos, a partir das pesquisas realizadas. Precisamos convencer o poder público a aprovar este projeto de lei e fiscalizar sua implementação”, disse o procurador do Trabalho, Carlos Henrique Leite.

Em Teresina, segundo dados apresentados na reunião, 405 egressos registrados estão desempregados; 59 são CLT e 140 são autônomos informais. Além disso, dos 634 egressos registrados, 253 participam do Cadastro Único para Programas Sociais. No Escritório Social, as pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares têm acesso a uma rede de serviços como assistência social, educação, trabalho e renda, de forma gratuita.
A consultora de RH, Marlucia Teles, comentou sobre a importância de realizar encontros e negociações com os setores de RH das empresas terceirizadas para obter uma visão mais cuidadosa e respeitosa em relação aos egressos e familiares. “O processo de capacitação exige cursos profissionalizantes voltados para trabalho e renda para os egressos e seus familiares. Já tivemos bons resultados quanto a essa inserção no mercado de trabalho, pois quando os egressos são bem integrados, esses talentos impulsionam resultados e contribuem significativamente para o desenvolvimento profissional das empresas”, pontuou.
Fonte: Portal A10+