📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
Iniciou nesta terça-feira (21) a segunda oficina do Projeto Primeiros Passos e Ações contra a Zika no Piauí. A qualificação é uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde que busca concretizar a formação de um plano estadual atualizado de ação e assistência para crianças com Síndrome Congênita Zika e suas famílias, buscando garantir uma assistência de maior qualidade para esse público. As discussões reuniram representantes de diversas áreas técnicas da saúde e educação, bem como representantes de mães com crianças atingidas pela síndrome.
Nesta segunda edição da oficina, o objetivo é resgatar os pontos de melhorias necessários elencados pelos participantes no primeiro encontro, realizado no mês de março, e verificar se esses pontos receberam melhorias dentro dos serviços assistenciais do estado ou se ainda é necessário mais investimentos nessas áreas.
A partir dessas discussões, deverá ser construído um plano de ação e estratégias para melhorar cada vez mais a assistência à saúde prestada para as crianças atingidas pela Síndrome Congênita Zika e suas famílias. “É muito importante a nossa participação como mães dessas crianças nessa discussão, pois essa é a nossa realidade. Conseguimos trazer para a roda de conversa quais elementos precisam de uma atenção maior, de um maior cuidado”, fala Ana Cristina, representante da Unizika e mães do Piauí de filhos com microcefalia.
A oficina terá duração de dois dias e busca envolver todo o contexto social onde as crianças e suas famílias estão inseridos, considerando áreas como saúde e educação. “Esse é um projeto executado pela estratégia ‘Brasileirinhas e Brasileirinhos saudáveis’, da Fiocruz, e estamos aproveitando o primeiro momento onde fizemos uma cartografia do território em relação aos cuidados presentes na rede assistencial para projetarmos o fortalecimento da linha de cuidado para essas crianças”, explica Ana Beatriz Reis, membro da estratégia brasileirinhas e brasileirinhos saudáveis da Fiocruz.
Fonte: Governo do Piauí