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Começa, nesta sexta-feira (1º), o período de vazio sanitário da soja na chamada “região II” do Piauí, que abrange a área central do estado. A medida, prevista na portaria nº 1.271/2025 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segue até 30 de outubro e tem como principal objetivo combater a ferrugem asiática, uma das mais graves doenças que afetam a cultura da soja no Brasil. A Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), já intensificou as fiscalizações na região para garantir o cumprimento da normativa.
O Piauí adota um calendário dividido em três regiões (sul, centro e norte) para o controle sanitário da soja. A região III (sul) iniciou o vazio em 1º de julho e o período segue até 29 de setembro. Já na região I (norte) o vazio sanitário vai de 1º de setembro a 30 de novembro.

Durante o vazio sanitário, é proibido o plantio e a manutenção de plantas vivas de soja, em qualquer fase de desenvolvimento. A estratégia busca interromper o ciclo do fungo phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem, reduzindo a presença de esporos no ambiente e evitando a ocorrência precoce da doença na próxima safra.
“O vazio sanitário é uma estratégia indispensável para proteger a produção de soja no estado. Nossos fiscais estão atuando em todas as regiões para garantir que o calendário seja respeitado, reduzindo prejuízos aos produtores e a necessidade de uso excessivo de agrotóxicos”, afirma o gerente de Defesa Vegetal da Adapi, Ozael David.
O vazio sanitário é uma ação fundamental para garantir a sustentabilidade e a produtividade da agricultura piauiense. O respeito ao calendário é um compromisso coletivo entre produtores e órgãos de fiscalização, em prol da sanidade vegetal e da competitividade do agronegócio no estado.
Em setembro, outro marco importante na defesa agropecuária do estado será o início do primeiro vazio sanitário oficial do algodão, a partir do dia 20, também sob regulamentação da Adapi.
Fonte: Portal A10+