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A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, titular da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, decidiu nesta quarta-feira (18) que não existem provas suficientes para levar o influenciador Lokinho e o ex-companheiro, Stanlley Gabryell, a julgamento pelo júri popular.
Segundo a decisão obtida pelo A10+, o juízo de primeira instância concluiu que o caso não deveria ser levado ao júri popular, uma vez que não identificou intenção ou assunção de risco nas ações dos acusados.
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A juíza entendeu que as provas constantes nos autos, como laudos periciais e testemunhos, não indicavam excesso de velocidade nem manobras bruscas com o objetivo de intimidar as vítimas — pontos usados pelo Ministério Público para tentar comprovar a intenção criminosa.
Diante disso, o Ministério Público recorreu da decisão, buscando que o Tribunal de Justiça reformasse o entendimento e enviasse os acusados ao júri popular. No entanto, a magistrada manteve sua posição, afirmando que reavaliou as provas e segue convencida de que não há fundamentos suficientes para submeter os réus a julgamento pelo júri.
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"Entendo que não deve ser a referida decisão modificada, eis que proferida de conformidade com as provas carreadas para o bojo dos autos, as quais não autorizam a pronúncia pretendida pelo Promotor de Justiça. Com efeito, a prova constante dos autos, não comprova a descrição contida na denúncia de que o condutor do veículo teria mudado repentinamente de faixa para assustar as vítimas. Também não comprova o alegado excesso de velocidade desempenhado pelo condutor do veículo na via em que ocorreu o acidente, tal como ficou consignado na decisão recorrida", declarou a magistrada em decisão proferida nesta quarta (18).
Agora, caberá ao Tribunal de Justiça analisar o recurso e decidir se os acusados devem ou não ser levados a julgamento pelo júri popular.
Lokinho anuncia fim de relacionamento com Stanlley
O influenciador Pedro Lopes, o Lokinho, anunciou pelas redes sociais que terminou o relacionamento com Stanlley Gabryell. Os dois estão envolvidos em um acidente que deixou duas mulheres mortas e duas crianças gravemente feridas em Teresina. Stanlley, que mesmo sem carteira de habilitação, dirigia o veículo do então namorado que causou o atropelamento; ele ficou preso por cinco meses e foi solto no último dia 13. Eles haviam formalizado a união há cerca de um mês.
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Fonte: Portal A10+