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O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor de Justiça da 14ª Promotoria do Júri, Ubiraci de Sousa Rocha, quer que Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa e o namorado, Pedro Lopes Lima Neto, mais conhecido como Lokinho, sejam levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. Os dois são responsáveis por crimes de homicídio doloso consumado e lesão corporal de natureza grave contra duas mulheres e duas crianças.
Além disso, o Ministério Público pediu a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos causados aos familiares das vítimas. O acidente que vitimou duas mulheres e deixou crianças feridas ocorreu no dia 6 de outubro na zona Sul da capital.
No pedido, o promotor Ubiraci Rocha destacou a gravidade das condutas atribuídas aos acusados. “Esses achados reforçam a gravidade da conduta dos acusados, evidenciando o dolo eventual na prática dos crimes dolosos contra a vida. No presente feito, conjugando os elementos informativos colhidos no inquérito policial com as provas produzidas na instrução processual, não resta dúvida que os acusados praticaram os crimes em comento”, afirmou.
Os crimes ocorreram em 6 de outubro de 2024, por volta das 20h, no acostamento da BR-316, km 07, próximo a um ferro-velho conhecido como “Piau”, em Teresina. As ações resultaram na morte de Kassandra de Sousa Oliveira e Marly Ribeiro da Silva, além de graves ferimentos em Maria Suely Oliveira Rocha e Maria Alice de Sousa Oliveira.
Os laudos das vítimas fatais comprovaram que Marly Ribeiro da Silva sofreu múltiplas lesões contusas, rupturas de órgãos internos e hemorragia significativa, que a levaram ao óbito. Já Kassandra de Sousa Oliveira apresentou fraturas múltiplas, lacerações internas e hemorragia vultosa, falecendo instantaneamente no local do acidente.
Já os laudos das vítimas sobreviventes indicam lesões severas. Maria Suely Oliveira Rocha sofreu lesões intracranianas com sinais de hemorragia subaracnoide, contusões pulmonares e risco de sequelas permanentes. Maria Alice de Sousa Oliveira teve lesões contusas graves que a deixaram temporariamente incapacitada para suas atividades habituais.
O caso será encaminhado para apreciação judicial.
"Me senti um bandido"
Recentemente, o influenciador Pedro Lopes Lima Neto, conhecido como “Lokinho”, compartilhou em rede social que esteve no Fórum Cível e Criminal de Teresina para assinar uma documentação. Ele contou que no local foi observado por diversas pessoas que estavam lá e que “se sentiu um bandido”.
Lokinho relatou que essa ida ao local foi para "resolver seus problemas". Ele disse ainda que essa foi a primeira vez que assinou a documentação e que a ação deve acontecer com recorrência.
Fonte: Portal A10+