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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, decidiu não conhecer o agravo em recurso especial apresentado pela defesa do ex-capitão da Polícia Militar do Piauí (PMPI), Alisson Watson da Silva, condenado a 22 anos de prisão pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. As infrações foram cometidas contra a então namorada, Camilla Abreu, em outubro de 2017, em Teresina.
Segundo a decisão do STJ, a defesa cometeu um erro processual ao não rebater todos os fundamentos utilizados pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) para negar o recurso anterior. Com isso, o recurso especial não foi admitido, mantendo a condenação imposta pela Justiça estadual.
Camilla Abreu, de 21 anos, era estudante de Direito e foi assassinada com um tiro na cabeça. Na noite do crime, ela e Alisson haviam deixado uma amiga em casa e seguiam juntos para a residência de Camilla, quando iniciaram uma discussão dentro do carro. Durante o desentendimento, Alisson sacou sua pistola e atirou contra a jovem.
Após o crime, o corpo de Camila foi ocultado em uma área de mata na zona sudeste de Teresina. Ela foi dada como desaparecida, e o corpo só foi localizado cinco dias depois. O caso teve ampla repercussão no estado.
Alisson Watson foi expulso da Polícia Militar do Piauí em 2019, após a conclusão do processo administrativo e da condenação criminal.
Fonte: Portal A10+