Jornalista denuncia perseguição de motorista por aplicativo após corrida em Teresina - Polícia
MEDO

Jornalista denuncia perseguição de motorista por aplicativo após corrida em Teresina

Ao A10+, jovem afirmou que chegou a ser perseguida pelo motorista no trabalho dela


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A Jornalista Marta Nívea, de 23 anos, passou por uma situação traumática ao pedir corrida por um aplicativo de transporte nesta semana em Teresina. Ao A10+, ela contou que pediu um 99-Moto de seu local de trabalho para sua casa e realizou o pagamento de R$ 8,20 na plataforma. Desde então, ela afirmou que está sendo perseguida pelo homem que foi banido da plataforma. 

Marta relatou que após pedir a corrida, o motorista chegou e não era a mesma pessoa da foto, com medo -por conta do comportamento agressivo que ele demonstrou- ela subiu na motocicleta. Ao iniciar a corrida, ela detalhou que ele desviou a rota indicada. O caso ocorreu no dia último dia 24 de maio. 

  

Jornalista denuncia perseguição de motorista por aplicativo após corrida em Teresina
Reprodução

   

"Eu fiz uma viagem do meu local de trabalho e pedi o Uber com destino para minha casa. Tive que fazer parada em uma emissora de TV no Monte Castelo porque eu fiquei medo dele saber o meu endereço. Na hora que eu vi a foto do motorista era de um senhor de idade. Quando eu olhei, o rapaz era alto e tatuado. Aí ele já estava alterado 'Moça faz a hora que eu estou te esperando aqui'. Eu falei que ele não era mesmo da foto. E ele 'Mas só estou dizendo que eu sou o motorista é porque eu sou'. Aí eu, com medo, acabei subindo nessa moto. Aí ele rodou pra um lado, rodou para o outro e eu já estava desesperada, chorando, implorando pra ele me deixar em casa", contou. 

Ao se aproximar da emissora, ela insistiu para descer e entrou, onde foi acolhida pelos seguranças do local. "Como eu vi que eu estava correndo perigo e a gente estava passando pelas proximidades da Meio Norte. Eu falei me deixe bem aqui que eu vou resolver um problema. Ele, não! Eu, bora, moço! Pelo amor de Deus, me deixe aqui. Eu estava pra pular da moto. Aí eu entrei e fui pedir ajuda pro segurança lá da TV, aí ele me deu todo um suporte", disse. 

No dia seguinte, na quinta-feira (25), ele voltou a ir atrás dela pedindo para que ela pagasse a corrida e fazendo ameaças por ter sido banido da plataforma. Ela mostrou que tinha efetuado o pagamento [O A10+ teve acesso ao comprovante da corrida]. Após ter ameaçado a jornalista e tentado levar o celular, ele saiu da loja e ficou esperando ela sair do trabalho. 

"Ontem dia 25, ele foi lá de novo na empresa só que ele já chegou alterado me xingando, pedindo pra mim fazer o Pix pra ele sendo que eu já tinha pago, o pagamento foi feito pelo cartão. Mostrei pra ele também e ele 'eu quero o Pix', querendo tomar meu celular a todo custo da minha mão. Não tomou porque as meninas que trabalham comigo me ajudaram. Disse que isso não ia ficar assim mesmo e começou a me ameaçar de todo jeito… ele saiu e ficou rodeando a loja. Não entrou mais. Quando foi a hora de eu ir embora, por volta das 18h, ele já estava lá embaixo... aí ele olhava lá pra cima e começava a pegar na calça como quem diz assim eu estou com a arma. Eu acionei a polícia, veio a Força Tática e ele foi embora. Conversei com a Polícia e eles me deixara em casa por conta do caso", completou. 

Nívea contou que chamou a polícia e teve que ir para casa escoltada. Um boletim de ocorrência foi registrado. A jornalista contou que por conta do medo de ser perseguida novamente, ela não consegue sair de casa. A vítima conseguiu gravar um vídeo mostrando a situação. "Não fui trabalhar, não pude ir para o estágio, estou presa dentro de casa com medo de ir até a esquina, com medo dele estar me seguindo", finalizou.

Assista ao vídeo abaixo:

Fonte: Portal A10+


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