“Quem abriu a cabeça foi o IML, não tem o que se discutir”, rebate perito geral sobre nota do HUT - Polícia
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“Quem abriu a cabeça foi o IML, não tem o que se discutir”, rebate perito geral sobre nota do HUT

Nota do HUT foi questionada pelo IML que garantiu que músico Carlos Henrique não foi baleado


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O Perito Geral da Polícia Técnico-Científica do Piauí, o médico legista Antônio Nunes, comentou ao A10+ na tarde desta segunda-feira (03), sobre a nota do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que informou que o SAMU disse à unidade que o músico Carlos Henrique de Araújo Rocha, de 24 anos, havia sofrido uma perfuração de arma de fogo na região da cabeça, o que contradiz o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Para Antônio Nunes, é uma situação em que não há o que se discutir, pois foi a perícia que realizou a abertura do crânio da vítima e realizou todos os procedimentos necessários para constatar a causa mortis. "Quem abriu a cabeça foi o IML, não tem o que se discutir”, relatou. 

  

“Quem abriu a cabeça foi o IML, não tem o que se discutir”, rebate perito geral  TV Antena 10 / Reprodução

   

A informação do SAMU ao HUT surge em detrimento ao laudo que apontou que o músico faleceu em decorrência de politraumatismo e lesões por ação contundente, provocados após a forte colisão no veículo onde ele estava. Além disso, no corpo da vítima não foi encontrado projétil de arma de fogo.

“O que o HUT falou foi o que o Samu disse que tinha; dizer por dizer. Como que você abre a cabeça e não vê um buraco? O Samu viu o ferimento na cabeça e foi dizer que era arma de fogo. Ferimento era mais correto. Quem abriu a cabeça foi o IML, não tem o que se discutir”, destacou o médico legista. 

Procurado pelo A10+, o HUT informou que Carlos Henrique tinha ferimento na cabeça, mas não foi possível fazer o exame de imagem para confirmar ou descartar se o ferimento era por arma de fogo. Para a reportagem, perito geral da Polícia Técnico-Científica do Piauí destacou ainda que não havia sinais no cérebro da vítima provocados por arma de fogo e que um tiro resultaria em uma lesão de grande dimensão. 

O médico legista classificou a nota como desnecessária. “O cérebro não tinha lesão. Eu vi, o médico me mostrou tudo. Não tem lesão. Como um tiro na cabeça não lesionaria nada? Nota para criar na cabeça do povo, desnecessária. Decisão infeliz. A perícia não está contra o HUT, SAMU. Somos a favor da verdade. Tinha que socorrer e correr com ele e está certo”, afirma. 

 O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que poderá realizar uma reconstituição do crime para elucidar a real dinâmica do acidente que vitimou o músico.

Fonte: Portal A10+


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