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Uma médica foi agredida por uma mulher, identificada apenas pelas iniciais E.A.L, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na quarta-feira (30), na cidade de Bom Jesus, no Sul do Piauí. O Sindicato do Médicos do Estado do Piauí (Simepi) emitiu nota e cobrou mais segurança para os profissionais.
De acordo com relatos e registros em vídeo, a médica foi alvo de agressões físicas e verbais enquanto estava de plantão em uma unidade hospitalar. O episódio teria ocorrido após uma paciente se recusar a aguardar o atendimento conforme a ordem de prioridade estabelecida pela triagem de urgência. Além disso, a mulher também teria desrespeitado outros profissionais presentes no local.
A Polícia Militar foi acionada e ao chegar no local, a suspeita estava visivelmente alterada e foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) se pronunciou sobre o caso, repudiando o ato e exigindo providências para a segurança dos profissionais nas unidades de saúde. "Este ato de violência extrema evidencia a crescente insegurança enfrentada pelos profissionais de saúde em nosso estado. É inadmissível que hospitais, locais destinados ao cuidado e à preservação da vida, sejam transformados em cenários de violência", diz um trecho da nota.
Entre as medidas cobradas pelo Sindicato às autoridades estão:
- Reforço da segurança nas unidades hospitalares, especialmente em áreas de risco.
- Implementação de protocolos de segurança eficazes para proteger profissionais e pacientes.
- Investigação rigorosa e punição dos responsáveis por atos de violência contra unidades de saúde.
Confira a nota na íntegra:
Nota de Repúdio do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI)
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) manifesta seu mais veemente repúdio e profunda preocupação diante do episódio ocorrido nesta quarta-feira, 30 de abril de 2025, no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus. 
Segundo relatos e filmagens, a médica sofreu agressões físicas e verbais no exercício de sua profissão na unidade hospitalar, porque uma paciente negou-se a aguardar o atendimento definido por prioridade de triagem de urgência
Este ato de violência extrema evidencia a crescente insegurança enfrentada pelos profissionais de saúde em nosso estado. É inadmissível que hospitais, locais destinados ao cuidado e à preservação da vida, sejam transformados em cenários de violência.
O SIMEPI exige das autoridades competentes providências imediatas para garantir a segurança nas unidades de saúde, incluindo:
• Reforço da segurança nas unidades hospitalares, especialmente em áreas de risco.
• Implementação de protocolos de segurança eficazes para proteger profissionais e pacientes.
• Investigação rigorosa e punição dos responsáveis por atos de violência contra unidades de saúde.
O SIMEPI reitera seu compromisso com a defesa dos direitos e da segurança dos médicos e demais profissionais de saúde do Piauí, ao tempo em lembra que tal atitude fere a legislação vigente, com atos de ameaça, coação ou violência no exercício da profissão médica. Não será permitido que a violência comprometa o exercício da medicina e o atendimento à população. As providências cabíveis serão tomadas pelo sindicato contra a agressora.
SIMEPI – Saúde se faz com dignidade
Fonte: Portal A10+