Paulinho Chinês e outros alvos de operação são soltos pela justiça no Piauí - Polícia
CRIME

Paulinho Chinês e outros alvos de operação são soltos pela justiça no Piauí

Segundo a polícia, ele é apontado como um dos maiores traficantes do Estado


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Apontado como o 'maior traficante do Piauí', Paulo Henrique de Costa Ramos Lustosa, conhecido como "Paulinho Chinês" e outros cinco homens foram soltos nesta quinta-feira (18). Eles foram presos na Operação Mandarim, acusados de utilizar suas empresas para lavar dinheiro de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, que atua nos estados do Piauí e Maranhão. A decisão, obtida pelo A10+, foi assinada pelo juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz. 

Consta na decisão que a prisão preventiva foi revogada por não possuirem prévia condenação penal ou processos penais em andamento e considerando o excesso de prazo para instrução processual, bem como a garantia do direito fundamental de liberdade. Apesar da liberdade, eles serão monitorados por tornozeleira eletrônica. 

  

Paulinho Chinês é considerado o maior traficante do Piauí Reprodução

   

Além de 'Paulinho Chinês', foram soltos os empresários Vítor Levi Fernandes Soares, Govandi Freire de Sá Filho, Ítalo Freire Soares de Sá, André Kauê Dias Viana e Ramon Santiago Matos Nascimento. O réu Raimundo Rodrigues Conceição teve o pedido de prisão domiciliar negado.

“Eles não possuem prévia condenação penal ou processo penais em andamento. Portanto, considerando o excesso de prazo para instrução processual, bem como garantia do direito fundamental de liberdade revogo a prisão preventiva dos réus”, disse o juiz na decisão.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido de revogação da prisão preventiva. Na decisão, o magistrado estabeleceu medidas cautelares que os envolvidos terão que cumprir, entre elas: 

  • Comparecimento mensal em juízo, presencialmente, até o sétimo dia do mês; 
  • Não se mudar de domicílio, sem informar a este Juízo (arts. 319, incisos IV, do CPP); 
  • Monitoramento eletrônico através de tornozeleira, a ser devidamente instalada pelo órgão competente da Secretaria de Segurança.

Antes da Operação, Chinês chegou a ser preso, no dia 09 de novembro, por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Segundo a polícia, na ação foram apreendidos uma quantidade de drogas avaliada em R$ 2,5 milhões.

Operação Mandarim

Os empresários foram presos pela Polícia Civil no dia 23 de novembro de 2022. Eles são acusados de usarem suas empresas para lavar dinheiro para uma organização criminosa, que atua no PI e MA, especializada em tráfico de drogas. Paulinho Chinês foi apontado como chefe do grupo criminoso. 

O dinheiro oriundo do tráfico de drogas era utilizado, de acordo com a polícia, na construção de imóveis, aplicação em contas de investimentos e em veículos de luxo. O delegado Luccy Keiko relatou à TV Antena 10 que somente os veículos ligados a Paulinho Chinês estão avaliados em mais de R$ 1 milhão de reais.

  

Material apreendido pela Polícia Civil durante operação
PC-PI

   

O delegado Thiago Silva, da  Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) relatou, durante coletiva, que um dos países fornecedores de droga para esse grupo criminoso era a Bolívia. No último dia 9 de novembro, Paulinho Chinês chegou a ser preso por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Na ação, a polícia apreendeu uma grande quantidade de drogas avaliada em R$ 2,5 milhões.

"A gente chegou a detectar a presença de um desses fornecedores aqui no estado. Infelizmente não foi possível realizar a prisão naquele momento. Um dos países fornecedores e que é culturalmente fornecedor desse tipo de droga, que esse grupo criminoso trabalhava, com cocaína e pasta da base, é a Bolívia", disse.

Fonte: Portal A10+


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