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Um dos suspeitos de envolvimento no tiroteio durante uma festa de reggae no ‘Bar da Thays’, na zona Leste de Teresina, na madrugada do último domingo (17), teria chegado ao local alegando ser policial, mandando as vítimas ficarem paradas antes de serem alvejadas. Pelo menos duas pessoas morreram e outras ficaram feridas no crime.
A informação foi dada à TV Antena 10 pelo delegado Jorge Terceiro, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. Segundo ele, o primeiro indivíduo que desceu do carro estava com colete e capuz.
“As pessoas ouvidas por nós, duas, confirmaram essa informação. Que o primeiro indivíduo que desceu do carro estava com colete, calça, manga longa, capuz também, assim como os demais. E o primeiro que desceu com colete, como se fosse da polícia, ele falou que seria da polícia. Por isso alguns não correram e só levantaram as mãos, ficaram de costas. E aí depois disso começaram os disparos, outros desceram dos outros carros, mas realmente o primeiro indivíduo que desceu do primeiro carro com colete e tudo disse que era da polícia”, disse o delegado.
As vítimas fatais tratam-se de João de Deus Rodrigues Barros Filho, de 37 anos, que morreu ainda durante o tiroteio e Jonas Vieira de Carvalho, que faleceu após dois dias internado no Hospital de Urgência de Teresina. Na segunda-feira (15), um dia depois do caso, o irmão da proprietária do Bar da Thays foi preso em flagrante. Segundo o delegado Matheus Zanatta, Lucas é condenado e foragido da Justiça.
De acordo com o delegado, o bar estava sendo alvo de uma operação policial porque a proprietária estaria sendo investigada por vender bebida alcoólica para menores de idade e por associação criminosa; lá, durante a ação, o foragido identificado apenas como Lucas foi encontrado. O estabelecimento também já havia sido interditado várias vezes.
Fonte: Portal A10+
