Veja o que se sabe sobre a vida de Marcos Vitor, condenado por estupro, preso na Argentina - Polícia
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Veja o que se sabe sobre a vida de Marcos Vitor, condenado por estupro, preso na Argentina

Estudante usava identidade falsa e havia se mudado para Mar Del Plata, onde foi preso


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Com a prisão de Marcos Vitor, a Polícia Civil revelou detalhes a TV Antena 10 e ao A10+ sobre o processo de investigação e prisão internacional do acusado. Morando na Argentina, o estudante usava a identidade falsa de Pedro Saldanha e estava com cabelos longos e barba mais robusta. Ele foi preso em frente a um shopping na cidade de Mar Del Plata, centro-leste da Argentina. 

No país vizinho, ele trabalhava na cidade de Buenos Aires, de freelance em um restaurante de luxo. Depois disso, ele optou por se mudar à cidade de Mar Del Plata, onde foi preso. Agora, o estudante será extraditado ao Brasil e ao chegar ao Piauí vai cumprir a pena de 33 anos e oito meses em regime fechado.

  

Veja o que se sabe sobre a vida de Marcos Vitor, condenado por estupro, preso na Argentina Reprodução

   

"Ele não reagiu a prisão, foi preso em frente a um shopping bastante movimentado na cidade de Mar Del Plata, a Polícia Federal Argentina já estava fazendo o monitoramento dele, aguardou o momento mais oportuno para cumprir o mandado de prisão da Justiça do Piauí. ele usava documento falso na Argentina, mas o trabalho de investigação foi muito bem feito. Mesmo com a tentativa de disfarce dele, deixando o cabelo crescer, a barba mais robusta, a gente conseguiu confirma a identidade dele por meio do ambiente cibernético", afirmou o delegado Yan Brayner.

Marcos Vitor saiu do Brasil por meio de fronteira seca, pela tríplice fronteira, na região de Foz do Iguaçu, passando pelo Paraguai e chegando ao destino final, a Argentina. A prisão envolveu vários órgãos além da Polícia Civil do Piauí, como a Interpol, a Policia Federal Argentina e o Ministério Público de Buenos Aires.


"Esse foi o fechamento do trabalho de mais de um ano e meio. Constantemente eles tentavam cumprir esse mandado de prisão, fizeram várias diligências no Piauí e fora do Piauí até que no final do ano passado a gente recebeu a informação que esse foragido poderia estar na Argentina. A partir daí foi todo uma investigação para confirmar se aquela pessoa que tinha uma vida normal na Argentina, frequentava bares, restaurantes, parques, morava na área nobre de Buenos Aires, se aquela pessoa realmente era o Marcos Vinicius foragido da Justiça de Teresina", revelou Anchieta Nery.

Na Argentina, Marcos viveu em pelo menos duas cidades. A suspeita da polícia é que o estudante fugiu de Teresina, depois da divulgação do caso, assim que foi expedido o mandado de prisão contra ele em outubro de 2021.

Em coletiva de imprensa, o delegado Anchieta Nery, que integra a Inteligência da Polícia Civil do Piauí, declarou que Marcos deve ter recebido diversas ajudas durante a fuga, incluindo suporte para viver na Argentina. Ele citou que os parentes do jovem não podem ser responsabilizados, mas terceiros que colaboraram com a fuga deverão ser penalizados. Ainda não há informações sobre quanto levará a extradição do estudante ao Piauí.

Família da vítima revela alívio

Pelo estupro da irmã, Marcos foi condenado a 23 anos e quatro meses e pelo estupro da prima a condenação foi de 10 anos, quatro meses e sete dias. O estudante de medicina é acusado de estuprar quatro menores de idade em Teresina. Ele foi absolvido de uma terceira denúncia de estupro também contra uma prima.

  

Estudante de medicina foi condenado a mais de 33 anos de prisão pelo estupro de duas meninas Reprodução

   

A prisão dele também trouxe alívio a família das vítimas. Priscila Karine, mãe de uma das crianças violentadas pelo estudante, falou sobre o ano difícil que a família viveu e que agora a sensação é a melhor.

"A Justiça é uma sensação ambígua. Só sei que estou feliz, porque ele vai cumprir a pena que recebeu pelos abusos que cometeu. Na verdade acho que é a melhor sensação que já tive na vida. Por tudo que passamos nesse último ano. Agradeço demais vocês, todas as mães e todos os pais que publicaram, que falaram, que decidiram em sua luta encontrar esse monstro e a polícia que não desistiu mesmo quando não havia mais esperança", comenta Priscilla à TV Antena 10. 

Fonte: Portal A10+


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