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Em meio a interdições e denúncias de falta de insumos e profissionais, a morte de um recém-nascido foi registrada na Maternidade do Buenos Aires, que foi interditada nesta quinta-feira (01), pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o óbito não foi ocasionado por negligência da equipe do local.
De acordo com a FMS, o caso se tratava de uma gestação de risco pela prematuridade extrema de 24 semanas. A Fundação informou ainda que a mãe do bebê não passou por pré natal durante sua gestação. Em trecho da nota a FMS fala ainda que o caso teria o mesmo desdobramento em qualquer local que a mãe buscasse atendimento médico.
“Mesmo a maternidade não sendo para tal caso - que devem ser atendidos na Evangelina Rosa - o bebê foi prontamente atendido pela equipe médica e de enfermagem, e não sobreviveu devido à prematuridade, caso que teria o mesmo desdobramento independente do local em que fosse atendido”, disse a FMS.
Interdição de 60 dias
O Hospital do Buenos Aires, localizado na zona Norte de Teresina foi interditado por 60 dias pelo CRM na manhã desta quinta. No local, o relato é que o diretor-geral do hospital assumiu em janeiro deste ano, mas nunca foi visto. A recomendação do conselho é que a população procure um outro hospital da região para receber atendimento.
Após uma reunião com representantes do CRM, Ministério Público e o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, a interdição foi oficializada. A maternidade que funciona no local também foi interditada.
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Fonte: Portal A10+