(Atualizada às 12h52)
A marquise do Vasto Restaurante, localizado na zona Leste de Teresina, desabou na manhã desta terça-feira (8). O estabelecimento está em obra desde que explodiu, em dezembro de 2022, após vazamento de gás que, segundo a perícia, teria sido provocado por um gato.
O Vasto fica do lado do Coco Bambu, que foi reaberto ao público recentemente. Apesar do susto, o A10+ apurou que não houve feridos no local. Também não há informações do que teria provocado a queda da marquise.
Os funcionários que estavam no local não comentaram o assunto, mas o A10+ obteve acesso a um vídeo que mostra parte da marquise destruída após o desabamento. O fato chamou a atenção dos moradores, principalmente porque o local está em obra há 8 meses.
O Vasto Restaurante ficou completamente destruído após explosão que ocorreu no dia 21 de dezembro de 2022. Na ocasião, o restaurante estava fechado para o público e um funcionário do local ficou ferido.
“[…] tendo a hipótese mais provável da causa da explosão sido provocada por vazamento de gás na rede secundária da cozinha do Restaurante Vasto, oriundo ou de defeito ou no regulador de gás ou no equipamento ou por ação direta de acionamento, onde houve saturação da massa de gás no ambiente e a ignição ocorreu, positivamente, por contato com faísca elétrica gerada ao toque de um interruptor de acionamento de exaustor”, mostra trecho de documento obtido pelo A10+.
De acordo com o laudo, foi possível analisar que a cozinha do restaurante foi o epicentro do acidente e que a explosão aconteceu lá, corroborando assim com a hipótese de vazamento no local.
“Ainda nos levantamentos, utilizando-se imagens aéreas produzidas por drone, constatou-se vários vetores de dissipação de destroços, todos convergindo para o mesmo ponto de origem: a cozinha do Restaurante Vasto. Todos os vetores foram oriundos do mesmo ponto: a cozinha do Restaurante Vasto, ponto que foi logo identificado como sendo o epicentro da explosão”, aponta.
Segundo peritos, gato pode ter provocado vazamento de gás que resultou na explosão
O laudo mostrou ainda que nas dependências da cozinha pelas imagens do CFTV estava presente no local um animal doméstico de estimação, um gato, que transitava pela cozinha em vários pontos e em horário compatível com o momento em que o vigilante sente o vazamento de gás.
O felino que possuía porte e tamanho compatível para um possível acionamento acidental de equipamento ou em outro caso até mesmo retirada de mangueira de acoplamento, visto que no local fora identificado em alguns equipamentos conexão da mangueira por abraçadeira de pressão, sendo que pelas imagens o horário em que o felino é visto nas imagens é compatível com o horário relatado pelo vigilante em que ouve um barulho vindo da cozinha e posteriormente o cheiro de gás.
Os peritos relataram que o animal não pertencia ao restaurante e que sua presença no local era desconhecida.