Justiça mantém condenação de homem que assassinou adolescente grávida e retirou bebê da barriga em Teresina - Justiça
DECISÃO

Justiça mantém condenação de homem que assassinou adolescente grávida e retirou bebê da barriga em Teresina

Frank Bruno havia sido condenado em 2022, mas recorreu da sentença. A investigação aponta que ele cometeu o crime por não querer assumir a paternidade


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Em novo julgamento, o réu Frank Bruno Gonçalves Silva foi condenado a uma pena de 26 anos e nove meses de prisão, além do pagamento de indenização no valor de R$ 100.000,00 aos familiares de Sara Caroliny Borges Gomes da Silva. Em 2020, o réu matou a adolescente grávida a facadas e retirou o bebê de sua barriga por não querer assumir a paternidade. Frank Silva já havia sido julgado e condenado em outubro de 2022 a 28 anos de prisão, mas a defesa recorreu.

O condenado foi levado a julgamento pela prática dos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio (artigo 121, §2º, incisos I, IV e VI, do Código Penal), aborto provocado por terceiro (artigo 125 do Código Penal) e ocultação de cadáver (artigo 211 do Código Penal).

  
A vítima, que estava grávida de 7 meses, foi morta a facadas
Reprodução
 
 


Na época do crime, em novembro de 2020, nas proximidades do Rodoanel, na localidade de Nova Olinda, em Teresina, o acusado atraiu a vítima com a ajuda de um comparsa e a atacou com socos e pontapés. Em seguida, enforcou-a com uma corda e, por último, a esfaqueou.

A vítima estava grávida de sete meses. Após o crime, o réu retirou o bebê da barriga da adolescente. Os restos mortais da criança nunca foram encontrados. A investigação da Polícia Civil apontou que o condenado recusava-se a assumir a paternidade do filho da vítima.

  
Corpo da adolescente foi encontrado em estado avançado de decomposição em Teresina
Reprodução
 
 
 

Frank foi preso durante a Operação Dandara dos Palmares, pouco mais de um ano depois do crime, no dia 25 de novembro de 2021. Em 2022, o juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, condenou o réu a 28 anos, nove meses e 10 dias de prisão em regime fechado.

A defesa do réu recorreu da decisão e, em novo julgamento realizado na sexta-feira (28), os promotores de Justiça João Malato Neto, Diego de Oliveira Melo, Romerson Maurício de Araújo e Mariana Perdigão Coutinho Gélio conseguiram a confirmação da condenação de Frank Bruno Gonçalves Silva a uma pena de 26 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de indenização no valor de R$ 100.000,00 aos familiares da vítima.

Fonte: Portal A10+


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