Ministério da Justiça investiga fim de trégua entre PCC e Comando Vermelho - Justiça
CHEGOU AO FIM

Ministério da Justiça investiga fim de trégua entre PCC e Comando Vermelho

Uma carta teria selado o fim à trégua histórica por rixas regionais


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A Inteligência do Ministério da Justiça está investigando a carta que teria dado fim à trégua entre as duas maiores facções do Brasil.

Pelo menos uma circular, supostamente assinada pelo Comando Vermelho, datada da última segunda-feira (28), aponta que a relação “de paz” com o Primeiro Comando da Capital chegou ao fim, como mostrado pela CNN.

  
Ministério da Justiça investiga fim de trégua entre PCC e Comando Vermelho Walter Campanato/Agência Brasil
 
 

O documento que roda grupos de mensagens diz que o CV “não mantém mais qualquer aliança ou compromisso com o PCC”, se referindo à facção rival.

A carta e informações de inteligência estão sendo analisadas pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, que tem o Sistema Penitenciário Federal (SPF) em seu guarda-chuva.

O sistema é responsável pela segurança dos cinco presídios federais do Brasil. Os líderes do PCC e Comando Vermelho estão nas penitenciárias de Brasília e Campo Grande, respectivamente.

A trégua entre as duas organizações criminosas, anunciada em fevereiro, tinha o objetivo de cessar as mortes entre os grupos, reduzir os custos com a guerra e garantir a continuidade dos negócios ilegais.

A parceria entre as duas organizações criminosas constou em um relatório de inteligência do Ministério da Justiça e embasou uma operação contra o CV no Rio de Janeiro neste mês.

Um dos motivos para a ruptura, segundo autoridades que investigam as facções, são rixas regionais – que inviabilizaram o acordo costurado pelos chefes presos e que ele prosperasse.

Fontes do Ministério da Justiça disseram à CNN que o fim da trégua já era esperado. “Uma hora essa junção ia dar conflito”, disse um investigador, sob reserva.

O comunicado, obtido pela reportagem e apurado pelas autoridades sobre sua veracidade, diz que é um recado “a todos os estados e países”.  

Fonte: CNN Brasil


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