Barrão culpado: polícia conclui inquérito e confirma que caseiro morreu após ataque de porco no PI - Polícia
INQUÉRITO POLICIAL

Barrão culpado: polícia conclui inquérito e confirma que caseiro morreu após ataque de porco no PI

Caso teve reviravolta, quando exame apontou que a vítima poderia ter sido morta por uma facada


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A Polícia Civil do Piauí concluiu que o caseiro Antônio Marcos Vieira Gomes, de 48 anos, foi realmente morto em decorrência do ataque de um porco “barrão”, em novembro do ano passado, em uma propriedade localizada próximo à Vila Beira Rio, zona Sudeste de Teresina. O advogado dos donos da propriedade em que a vítima foi encontrada morta relatou ao A10+, na semana passada, que o porco é violento e já tinha atacado outras pessoas. Ele citou que o caseiro era ciente do comportamento do animal. 

O A10+ apurou que a perícia pretende comprar o porco para objeto de estudo. O caso chegou a ganhar uma nova versão quando um exame cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) atestou uma perfuração por arma branca na região da coxa direita, que atingiu a artéria femoral, o que, curiosamente, foi descartado.

  

Animal passou por perícia no final do ano passado TV Antena 10 / A10+

   

Em entrevista ao A10+, o advogado da família do caseiro, Albelar Prado, explicou que o animal passou por uma perícia pelo Instituto de Criminalística no final do ano passado. Segundo ele, com as investigações tudo se encaminhava para que o caseiro realmente tenha sido morto pela mordida do porco. No Piauí, é a primeira vez que uma pessoa morre em decorrência de uma mordida de porco. 

“Ele passou por uma perícia preliminar no dia da morte e solicitamos outra perícia, pelo Instituto de Criminalística. A perícia foi realizada em novembro, no sítio. Sedaram o barrão, fizeram as medições, tudo e essa perícia já foi concluída e está dependendo das investigações. Está se encaminhando para que o rapaz tenha morrido da mordida do porco mesmo. Até porque não existiu facada. A perícia foi realizada e está se encaminhando para esse lado”, disse à época.

A declaração surgiu em detrimento ao que informou o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que revelou em novembro do ano passado, realmente foi constatado que a vítima tinha uma mordida de animal na perna esquerda, no entanto, foi observado durante os exames periciais no IML que ele tinha uma profunda lesão provocada por uma facada na perna direita, que resultou em seu óbito. A versão foi descartada.

Fonte: Portal A10+


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