Rafael Fonteles fala sobre aumento da gasolina e afirma que haverá fiscalização - Política
COMBUSTÍVEL

Rafael Fonteles fala sobre aumento da gasolina e afirma que haverá fiscalização

Em Teresina, como mostrou o A10+, litro da gasolina já está sendo vendido a R$ 5,48; governo federal apura


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O aumento da gasolina nos postos de Teresina causou revolta nos consumidores, como mostrou reportagem publicada pelo A10+. A medida causou surpresa em decorrência da medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que prorrogou por 60 dias a desoneração dos combustíveis adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PT). Nesta terça-feira (03), o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT) comentou sobre o reajuste na capital.

Em entrevista à imprensa, durante posse do novo presidente da APPM, Fonteles reiterou a fala do ministro da Justiça e Segurança Flávio Dino que uma investigação será instaurada para apurar os aumentos indevidos em todo o país. Ele citou que haverá uma fiscalização para investigar o aumento indevido. 

  

Rafael Fonteles, governador do Piauí
Laura Parente / A10+

  

"Foi mantido pra esse mês as mesmas condições [a desoneração assinada por Jair Bolsonaro]. Inclusive vi que vai haver uma fiscalização e nós aqui no estado iremos contribuir também pra essa fiscalização pra entender o que está havendo pra não prejudicar o consumidor. Então, é fiscalização que nós vamos fazer constantemente para garantir que o preço cobrado na bomba seja o preço justo, com base na na legislação", disse o petista.

Com a extensão da desoneração dos combustíveis, economistas analisaram que a decisão será um problema para o atual ministro da fazenda Fernando Haddad, questionado se era necessário manter a medida Fonteles relatou que a política de preços da Petrobras será discutida.

"Pelo que eu sei foi mantida, só o que foi colocado, claramente, foi que a diretoria da Petrobras nova nem foi empossada ainda. Só foi indicado o novo presidente. Então é uma matéria que diz respeito não apenas ao fiscal do país, mas também a própria Petrobras, ao regime de preços da Petrobras, eu não tenho dúvida que com o presidente Lula ele vai atacar o problema na sua origem principal, que é a política de preço da Petrobras como ele fez nos governos anteriores. A questão tributária ela é secundária nessa questão do preço dos combustíveis, como nós sempre dissemos. Portanto mexer na política de preço, colocar o preço em linha com o custo de produção ou pelo menos também em linha de custo de produção e não apenas em relação ao preço internacional, é a grande medida que eu tenho esperança de que a nova diretoria da Petrobras assim faça", destacou.

Orçamento

A votação do projeto de Lei Orçamentária anual de 2023 foi suspenso na Assembleia Legislativa por conta de uma ação bilionária movida pelo Tribunal de Justiça do Estado, que solicita o pagamento de supostas diferenças de repasses de dotações orçamentárias duodecimais que somam quase R$ 7 bilhões. A ação coloca em risco as finanças do estado por comprometer o orçamento anual de cerca de 15 bilhões.

O governador adiantou que a previsão é que até o final de janeiro o imbróglio seja resolvido e a Assembleia possa votar o orçamento.

"Ainda não. Estamos no compasso de espera da solução daquela ação judicial, deve haver essa solução ao longo do mês de janeiro e logo haja a assembleia deverá votar o orçamento. Há um impacto tão grande nas naquelas finanças que isso iria mexer com todo o planejamento do orçamento. Então a equipe de transição pediu, a assembleia acolheu, é uma decisão da Assembleia, não é do Governador, mas nós fizemos o alerta para esperar o desfecho desta questão judicial para poder o orçamento ser votado", finalizou o governador do Piauí.

Fonte: Portal A10+


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