Lucas Marciel Pereira da Silva, de 25 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (26) apontado como principal articulador do roubo da aeronave do médico Jacinto Lay. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na zona Sul de Teresina e no momento da prisão Lucas estava portando uma identidade falsa, o que soma a prisão em flagrante de delito.
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"Ele foi o principal articulador relacionado ao crime da aeronave, o inquérito foi concluído e ele foi responsável por agenciar os outros criminosos, inclusive teve participação direta tendo o conhecimento da rotina da vítima. No dia que deflagramos a operação ele estava no Maranhão, conseguiu fugir, continuamos as investigações e na manhã de hoje conseguimos fazer a prisão. Ele estava com um documento falso, então ele também está sendo autuado em flagrante de delito por estar portando o documento falso", afirma o delegado Charles Pessoa do DRACO à TV Antena 10.
A aeronave do médico Jacinto Lay, avaliada em R$ 2 milhões, foi localizada no dia 23 de janeiro na zona rural do município de Juara, que fica a 638km de Cuiabá/MT. De acordo com a polícia, o avião que possivelmente teria como destino a Bolívia, fez um pouso forçado em uma área de pastagem, em uma fazenda localizada a 80km da cidade de Juara.
No dia 16 de março, a Operação Cessna cumpriu 22 mandados de prisão, sendo que 17 pessoas já foram presas na ação policial. Em Teresina, foram cumpridos 08 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão em desfavor de investigados ligados ao grupo criminoso responsável pela execução do roubo praticado mediante concurso de pessoas, uso de arma de fogo e restrição da liberdade.
A polícia concluiu o inquérito e apenas um dos suspeitos segue foragido. Lucas Silva, além de principal articulador do crime, tem uma extensa ficha criminal por envolvimento com tráfico de drogas e participação em organização criminosa que pratica roubo de cargas em Teresina e no Maranhão.
O delegado Charles Pessoa destacou ainda que Lucas não era motorista do médico, mas que foi contratado em alguns momentos para exercer a função: "Ele não era motorista profissional, mas em alguns momentos ele foi contratado para situação especifica para dirigir para vítima. Ele aproveitou dessa oportunidade, teve conhecimento da rotina da vítima e aproveitou para cometer esse crime", finalizou.
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