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O ex-prefeito de Fogoió, no Piauí, foi condenado pela Justiça Federal a 2 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por prática de improbidade administrativa. A decisão, divulgada no dia 5 de março de 2025, é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou irregularidades em contratos públicos durante sua gestão à frente da prefeitura.
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De acordo com a denúncia, Edísio Alves Maia (2009-2012) teria recebido mais de R$ 200 mil para compra de um ônibus escolar para o município de Matias Olímpio. No entanto, a empresa forneceu o veículo, mas não recebeu o dinheiro, algo que só aconteceu anos depois após ação na Justiça. Na conta, foram encontrados apenas R$ 92 mil. Em sua defesa, Fogoió alegou que o recurso foi usado para pagamento de salários de professores, o que não foi provado no processo.
Além da prisão, o ex-Prefeito terá que devolver pouco mais de R$ 122 mil aos cofres públicos, corrigido a partir de dezembro de 2012. Cabe a ele apelar para instâncias superiores para tentar se livrar das condenações.
Fogoió teve uma administração conturbada, com várias denúncias, entre elas uma outra condenação por emitir cheques sem fundo e despesas sem licitação de mais de R$ 130 mil. Ele até tentou ser candidato a Prefeito de Matias Olímpio, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, que o deixou inelegível por oito anos.
