📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
Pesquisa Anual de Serviços (PAS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada, nesta quarta-feira (27), aponta que no Piauí, no período de 2014 a 2023, o número de empresas prestadoras de serviços não financeiros passou de 6.604 para 11.605 unidades, um aumento de 75,73% no período, terceiro maior crescimento entre todos os estados do país.
No Brasil, o número de empresas prestadoras de serviços não financeiros passou de 1,32 milhões para 1,73 milhões de unidades, aumento de 31,68%. Entre os estados da federação, os maiores indicadores de evolução no número de empresas foram de: Tocantins (123,59%), Roraima (93,38%) e Piauí (75,73%). Os menores indicadores ficaram com: Rio Grande do Sul (-3,18%), Rio de Janeiro (23,14%) e Minas Gerais (24,22%).
Levantamento aponta que, na série histórica da pesquisa no Piauí, de 2007 a 2023, em todos os anos houve crescimento no número de empresas prestadoras de serviços não financeiros no Piauí, exceto em 2019, quando registrou-se uma queda de 5,3%, e a partir do ano seguinte o crescimento retomou novamente chegando a 2023 com 11.605 empresas, maior número de empresas em funcionamento no estado em toda a série histórica.
Participação das empresas por grupo de atividades de serviço
Em 2023, o grupo de atividades com maior participação no setor de serviços no Piauí foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, que reunia 4.264 empresas, representando 36,74% do total de empresas de serviços no estado. Em seguida vinha o grupo de empresas de serviços de alojamento e alimentação com 2.262 empresas (19,49%), e o grupo de empresas de serviços de informação e comunicação com 1.041 empresas (8,97%). Os grupos de atividades com as menores proporções na atividade de serviços foram: armazenamento e serviços auxiliares aos transportes, com 129 empresas (1,11%); Correio e outras atividades de entrega, com 44 empresas (0,38%); e outros transportes, com 13 empresas (0,11%).
Receita de serviços cresce 33% no Piauí e atinge R$ 12,3 bilhões
Informações da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE revelam ainda que em 2023, a receita bruta de serviços no Piauí foi de R$ 12,3 bilhões, apresentando uma elevação de 33,6% em relação a 2022, quando havia registrado R$ 9,2 bilhões. Dentre os grupos de atividades de serviços, o que apresentou maior elevação na receita bruta em 2023 foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, com aumento de 49,25% em relação ao ano anterior.
No Piauí, o grupo de atividades de serviços que apresentou a maior receita bruta em 2023 foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, com R$ 4,75 bilhões, o equivalente a 38,5% do total da receita bruta de serviços do estado. Na sequência, entre as maiores participações, temos o grupamento de atividades de serviços de informação e comunicação, com R$ 2,26 bilhões (18,29%); o de transporte rodoviário, com R$ 1,76 bilhões (14,29%); e o de serviços de alojamento e alimentação, com R$ 1,44 bilhões (11,67%). A receita desses quatro grupos de atividades representava 82,75% do total da receita bruta de serviços do estado.
Os grupamentos de atividades de serviços com as menores participações na receita bruta do estado foram: atividades culturais, recreativas e esportivas (0,84%), atividades de ensino continuado (0,90%), e serviços pessoais (1,03%).
Participação do Piauí na receita bruta de serviços do Nordeste
Ainda segundo a pesquisa, em 2023, a receita bruta da atividade de prestação de serviços no Piauí alcançou R$ 12,36 bilhões, o que representava 3,6% do total da receita bruta de serviços registrada na região Nordeste, que alcançava R$ 348,14 bilhões. Em 2014, a receita bruta de serviços do Piauí representava 3,2% da receita bruta da região Nordeste, o que significou uma elevação na participação do Piauí em 0,4 ponto percentual em 2023.
No período de 2014 a 2023, além do Piauí, outros três estados também apresentaram aumento de sua participação na receita bruta de serviços da região Nordeste: o Ceará, que passou 15,9% para 18,3%; o Maranhão, que passou de 7,3% para 8%; e Alagoas, que passou de 4% para 5%. Os demais estados apresentaram queda de sua participação no comércio regional no período.
Fonte: Portal A10+
