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O estudante de enfermagem Leonardo Araújo Meira teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Piauí. A decisão foi proferida pelo juiz Ermano Chaves Portela Martins, da Central de Audiência de Custódia de Teresina, após análise do auto de prisão e dos argumentos apresentados pela defesa e pelo Ministério Público.
"Em consonância com o parecer ministerial, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva do autuado diante do justo receio de que, em liberdade, cause risco à ordem pública", disse o juiz em decisão obtida pelo A10+.
Reprodução
Leonardo foi preso na última quarta-feira (28), durante uma abordagem no Posto Fiscal da Tabuleta, na BR-222, zona Sul de Teresina. Ele vinha de Timon, no Maranhão, para a capital piauiense quando foi parado pelos agentes. No porta-malas do veículo que dirigia, um Fiat Pulse, foram encontrados 30 tabletes de substância análoga à cocaína, avaliadas em R$ 3,5 milhões.
De acordo com a decisão judicial, há fortes indícios de que Leonardo tenha se deslocado até uma cidade no estado do Maranhão, possivelmente Imperatriz, para buscar os entorpecentes que seriam levados a Teresina.
PC-PI
Com base nessas considerações, o juiz decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva, e destacou o receio de que em liberdade o acusado represente risco à ordem pública. Leonardo Araújo Meira permanecerá preso enquanto responde às investigações.
Dívida de R$ 4 mil e orientações de traficantes para a entrega das drogas
O estudante de enfermagem, Leonardo Araújo Meira, 29 anos, preso durante operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) com R$ 3,5 milhões em tabletes de cocaína, revelou detalhes sobre o envolvimento com o tráfico de drogas. Ele passou por oitiva nessa quinta-feira (29). Em depoimento, ele revelou uma dívida de R$ 4 mil com traficantes e orientações que recebia do grupo para a entrega dos entorpecentes.
Durante o interrogatório, o homem afirmou que saiu de Imperatriz, no Maranhão, pela manhã e estava a caminho de Timon, onde esperava receber instruções por WhatsApp sobre onde deixar a carga. O suspeito relatou que nunca teve contato direto com o mandante das operações, apenas se comunicava por mensagens e era orientado a aguardar em locais públicos para receber ou entregar os entorpecentes.
Fonte: Portal A10+