📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
O réu Nailson Marinho de Sousa foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo crime de homicídio qualificado contra o empresário Gerson Costa Freitas. O julgamento começou na manhã desta terça-feira (26) e seguiu até a madrugada desta quarta-feira (27), no Fórum de Barras, Norte do Piauí.
O empresário Gerson Freitas foi perseguido e executado no dia 29 de março de 2023, no anel viário de Barras. Ele trafegava em uma motocicleta quando foi atingido por um disparo de arma de fogo na nuca. O empresário estava desarmado e não teve chance de defesa, de acordo com a denúncia do Ministério Público do Piauí.
Reprodução
As investigações apontaram que o disparo foi efetuado por Marcos Vinícius Nascimento Cardoso, contratado por Nailson Marinho motivado por desentendimento comercial. O MPPI destacou que Nailson teria planejado e encomendado o assassinato, motivado por desavenças e pela intenção de se apropriar de bens da vítima.
Apurou-se que o disparo foi efetuado por Marcos Vinícius Nascimento Cardoso, que agiu por promessa de recompensa, sob o comando, ordem e planejamento de Naylson Marinho de Sousa, motivado por desavenças comerciais (motivo fútil), bem como pelo intuito de se apropriar dos bens de propriedade da vítima, os quais estavam em seu poder (motivo torpe), foi autor intelectual do crime”, diz um trecho.
O Tribunal do Júri foi acompanhado por familiares e amigos de Gerson, que aguardavam por justiça há mais de um ano. “Esperamos muito tempo por esse dia. Nossa família queria que ele pegasse a pena máxima”, disse Thiago Freitas, parente da vítima.
Reprodução
A defesa
Em outubro de 2023, Nailson foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri. A defesa tentou reverter a decisão, pedindo absolvição sob o argumento de falta de provas, além da liberdade do acusado. No entanto, o desembargador Joaquim Dias Santana rejeitou os pedidos.
“Inexistindo prova inconteste da ausência de autoria, o acusado deve ser pronunciado, pois cabe ao Tribunal do Júri o juízo de certeza da acusação, sob pena de usurpação de sua competência constitucional”, afirmou o magistrado, que também manteve a prisão preventiva.
Saiba quem era a vítima
Gerson Costa Freitas era servidor público municipal e também empresário, proprietário do Grupo Santa Luzia e com negócios em diferentes áreas, como farmácia, revenda de carros e posto de combustíveis em Barras. Ele foi encontrado morto às margens do rodoanel, caído ao lado da motocicleta, com um ferimento na cabeça. O crime causou grande repercussão na cidade e gerou comoção entre familiares, amigos e conhecidos.
Fonte: Portal A10+