Justiça Eleitoral cassa mandatos de vereadores no Piauí por fraude na cota de gênero - Justiça
ANULAÇÃO DE MANDATOS

Justiça Eleitoral cassa mandatos de vereadores no Piauí por fraude na cota de gênero

Duas candidatas foram declaradas inelegíveis por oito anos, por participação ativa na fraude


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A Justiça Eleitoral anulou os mandatos de vereadores eleitos pelo Partido Social Democrático (PSD) em Caxingó, Piauí, nas eleições de 2024, após identificar fraude na cota de gênero. A decisão, publicada nesta quarta-feira (06), também cancelou o registro de todos os candidatos proporcionais do PSD e da coligação "Caxingó é do Povo". Com isso, os vereadores Geovane Calafate, Arabela e Luíz Carlos perdem seus mandatos.

A ação foi movida pela coligação "Com a Força do Povo Juntos Faremos Mais" e pela Comissão Provisória Municipal do Partido Progressista (PP), que denunciou abuso de poder político e fraude à lei eleitoral. Segundo a acusação, a candidatura de Cybele Rodrigues de Carvalho teria sido usada de forma fictícia para cumprir a cota de gênero, sendo depois substituída por Cândida dos Santos Franco.

  

Justiça Eleitoral cassa mandatos de vereadores no Piauí por fraude na cota de gênero
Antonio Augusto/TSE

   

O juiz Arilton Rosal Falcão Junior julgou a ação parcialmente procedente e destacou que cumprir a cota de gênero não se resume a registrar candidaturas femininas, mas exige que a candidata participe ativamente da campanha, demonstrando intenção real de concorrer.

A investigação constatou que Cybele Rodrigues de Carvalho não apresentou sinais de candidatura efetiva. O Ministério Público Eleitoral já havia apontado “robustos indícios” de fraude. Entre as provas apresentadas estavam:

  • Ausência de movimentação financeira em contas eleitorais ligadas a Cybele.
  • Inexistência de propaganda eleitoral, tanto impressa quanto digital.
  • Falta de atos partidários promovidos em seu nome.
  • Ausência de registros de campanha nos canais institucionais.
  • Inexistência de engajamento público da candidata, incluindo em redes sociais.

A Justiça concluiu que a simulação da candidatura comprometeu a integridade do DRAP da coligação, resultando na anulação dos mandatos de todos os vereadores eleitos. Além disso, Cybele Rodrigues de Carvalho e Cândida dos Santos Franco foram declaradas inelegíveis por oito anos, por participação ativa na fraude.

Fonte: Portal A10+ com informações de Portal Boca do Povo


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