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O noivo de Izadora Mourão, Marcos Viana, pediu justiça e a condenação máxima de João Paulo Santos Mourão (irmão) e Maria Nerci dos Santos Mourão (mãe da vítima), acusados de matar a advogada a golpes de faca em Pedro II, região Norte do Piauí. Nesse domingo (13), o crime que chocou o Piauí, completou um ano.
O julgamento dos acusados está previsto para ocorrer no dia 16 de março. O júri havia sido marcado para o dia 15 de fevereiro deste ano, mas foi adiado devido ao surto de covid-19 entre testemunhas e servidores do judiciário.
Em vídeo que circula nas redes sociais, o noivo de Izadora, Marcos Viana, pediu que a mãe e o irmão da advogada sejam condenados a pena máxima.
João Paulo foi indiciado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, método que impossibilitou a defesa da vítima e por feminicídio. Já a mãe de Izadora, Maria Nerci, foi indiciada como coautora do crime. Ela deve responder ainda por fraude processual.
"Que eles possam ser condenados a pena máxima e pagar por tudo que fizeram. Não basta ter julgamento, tem que ser condenados. Acredito que pode ser a pena máxima porque eles precisam pagar por todo mal que fizeram contra Izadora. Ela era uma menina doce e do bem. Não merecia ter terminado de uma forma tão triste e lamentável como foi", desabafou.
João Paulo está preso desde o dia 15 de fevereiro de 2021, no sistema prisional do estado do Piauí. Já Maria Nerci cumpre prisão domiciliar em sua casa, em Pedro II.
Relembre o caso
Izadora Mourão foi encontrada morta dentro do quarto do irmão em 13 de fevereiro de 2021. Segundo a polícia, a vítima foi atingida por nove golpes de faca. As investigações apontaram que o irmão, o jornalista João Paulo Mourão, após matar a advogada foi dormir no quarto da mãe.
Em 2021, a defesa sustentou que apenas a mãe teria participado do crime. No entanto, ambos foram pronunciados pelo crime de feminicídio. O crime teria sido motivado em uma disputa por herança.
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