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(Atualizada às 16h07)
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, nesta quinta-feira (04), duas mulheres, identificadas apenas como Darly e Dani, e um homem, identificado pelo apelido de “Doutor”, por suspeita de participação no assassinato da adolescente Maria Camila Ferreira Silva, de 16 anos. Em junho deste ano, três mulheres também foram presas como suspeitas de participação no crime.
Ao A10+, a delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do DHPP, afirmou que, tudo indica, que Camila tenha passado por uma espécie de Tribunal do Crime. O corpo da jovem foi encontrado no último dia 27 de abril, em uma região de mata no povoado Boquinha, na zona Sudeste de Teresina.
"As investigações apontam que Camila passou por uma espécie de Tribunal do Crime. As pessoas presas de hoje teriam participado da execução. Elas foram localizadas na região da Vila Palitolândia", disse.
Ainda segundo a delegada, as investigações indicam que as duas mulheres participaram de uma sessão de tortura da adolescente, enquanto o homem, apontado como membro do PCC, teria envolvimento com o assassinato da vítima.
A polícia suspeita que Camila foi morta por conta de uma suposta exaltação de uma facção criminosa rival do PCC. Até o momento, seis pessoas já foram presas por participação no assassinato. "Outras prisões poderão ocorrer durante o andamento da investigação do caso", completou Nathália Figueiredo.
"Que a justiça seja feita, e que elas paguem pelo que fizeram" diz mãe de adolescente morta
A mãe de Maria Camila, de 16 anos, adolescente encontrada morta na zona sudeste de Teresina revelou em entrevista ao Cidade Alerta Nacional na Record TV,estar aliviada pela prisão das mulheres envolvidas no crime contra sua filha e pediu justiça.
“Eu peço a Deus todos os dias, que a justiça seja feita, e que elas paguem pelo que fizeram. Elas foram cruéis, poderiam ter espancado, aleijado, mas que não tirasse a vida dela”, afirmou Maria Cleone.
A família já tinha conhecimento do envolvimento de Maria Camila com facções. A adolescente se prostituía para comprar drogas e recentemente, além de apresentar marcas de espancamento no corpo e sofria ameaças.
“Ela se prostituía para usar drogas, teve um boato que um homem disse que ia matar ela. Tinha dias que ela pedia para sair de casa, porque se esse homem fosse em casa buscar ela, ia matar todo mundo e depois que ela morreu nós não conseguimos ficar em paz dentro de casa, com medo de invadirem e matarem todo mundo”, disse Maria Cleone.
Fonte: Portal A10+
