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(Atualizada às 12h06)
A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira (14), três mandados judiciais em Teresina, como parte da investigação que apura a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das Eleições Municipais de 2024. Foram cumpridas medidas de afastamento e proibição de acesso ou frequência às dependências da Câmara Municipal de Teresina, além da proibição de contato com outros servidores do órgão.
Os cargos de Assessor Especial da Presidência e duas assessorias parlamentares eram ocupados por pessoas relacionadas à vereadora Tatiana Medeiros que foi presa na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, deflagrada no último dia 3 de abril.
As pessoas afastadas dos cargos, segundo apurado pela TV Antena 10, foram: Estênio Ferreira Santos, Edilene Sane Pinho de Melo e Dariele de Melo Pedreiras. A investigação apontou indícios de que a campanha eleitoral da parlamentar foi custeada com recursos ilícitos oriundos de facção criminosa, bem como de desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental.
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) vai julgar, na tarde desta segunda-feira (14), a partir das 14h, o Habeas Corpus da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), em Teresina. De acordo com a Corte, a sessão judiciária ordinária ocorrerá por videoconferência e será presidida pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, presidente do TRE-PI, e terá como relator o juiz José Maria de Araújo Costa.
A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi presa, no dia 03 de abril de 2025, em sua residência durante a Operação Escudo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal. O A10+ apurou que a prisão envolve compra de votos nas eleições de 2024. A parlamentar está no centro de uma polêmica após a prisão do então namorado membro de uma facção criminosa.
"A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre candidata eleita ao cargo de vereadora na capital piauiense e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado. Há indícios de que a campanha eleitoral da parlamentar foi custeada com recursos ilícitos oriundos de facção criminosa, bem como de desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental", afirmou a PF.
Além das medidas judiciais citadas, o Juízo Eleitoral determinou a suspensão das atividades da ONG, com o consequente impedimento de receber qualquer novo aporte de recursos, e a proibição dos suspeitos afastados de suas funções de frequentarem os locais que trabalhavam e de manter contato com outros servidores.
A vereadora eleita Tatiana Medeiros, antes de assumir uma cadeira na Câmara Municipal de Teresina, esteve envolvida em um escândalo sobre suposto financiamento de campanha por facção criminosa durante as eleições de 2024.
Fonte: Portal A10+