A morte dos adolescentes Welisson Ferreira e Victor Bruno continua sendo investigada. Após ficarem desaparecidos por 11 dias, desde que saíram para visitar as namoradas, os restos mortais deles foram encontrados na manhã de sexta-feira (31), no povoado Regimento, localizado na zona rural de Timon, no Maranhão. De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão ao A10+, a principal linha de investigação aponta que os jovens podem ter sido executados por residirem em uma área dominada por uma facção criminosa.
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As famílias dos jovens estavam em uma busca incansável para encontrá-los. Os corpos foram achados após uma denúncia anônima em avançado estado de decomposição em uma área de difícil acesso próximo ao local do desaparecimento. Ao A10+, a Polícia Civil detalhou que os dois foram mortos no dia seguinte após terem sido submetidos ao "Tribunal do Crime".
Após encontrarem os corpo, a polícia conduziu oito pessoas por envolvimento no caso. Ao A10+, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Maranhão, Ederson Martins, detalhou que as namoradas dos adolescentes e o irmão de uma delas foram apreendidos e levados para um centro de internação.
Dois adultos, identificados como Kauã Francisco e Lucas, estão presos por envolvimento direto no crime. Outras oito pessoas estão sendo investigadas. Na última sexta (31), a TV Antena 10 / RECORD Piauí mostrou ao vivo as buscas pelos corpos e a confusão na porta da delegacia após condução dos suspeitos.
Família cobra justiça
Emocionada e revoltada com o crime, Antônia Karine, mãe de uma das vítimas, pediu justiça pelos meninos. "Eu quero que eles paguem, os principais. O que fizeram esses meninos sofrerem, com a dor que eu estou, se eu fosse fazer vingança com as próprias mãos, eu queria que eles sofressem do jeito que eles fizeram essas duas crianças sofrerem. Eu quero justiça, que todos se unam e façam eles pagarem", disse à TV Antena 10.
O pai de Victor Bruno expressou sua indignação com o caso e também cobrou por justiça. “Meu filho era inocente. Pegaram duas crianças inocentes para fazer nome na facção deles. Os dois eram inocentes, eram crianças. Estavam trabalhando, trabalhando para sustentar um filho que não era nem dele. Uns infelizes desse fizeram isso com meu filho. […] Acredito (que sejam os corpos) a mãe do meu menino reconheceu ele pela foto”, disse à TV Antena 10.